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Termina mistério do 1º preso político da ditadura
Passados mais de 35 anos, uma pesquisa jornalística revelada esta semana pôs fim a um mistério: como foi preso e assassinado o primeiro preso político do país, o potiguar Virgílio Gomes da Silva. Os documentos, encontrados em meio a 1,5 milhão de fichas e mais de 180 mil pastas foram enviados à família, que resolveu divulgar o fato.
O filho de Virgílio da Silva, Vlademir Gomes da Silva, explicou que as informações deram um fim à dúvida que sempre existiu sobre o que realmente teria acontecido. "Sempre tive essa incerteza", disse.
Agora, com as provas em mãos, ele estuda a possibilidade de processar o Estado. A família também quer saber quem ordenou a morte de Virgílio da Silva e onde está o corpo. "Para resgatar os restos do meu pai, dar um sepultamento digno e na medida do possível estabelecer responsabilidades", justificou Vlademir da Silva. "Jonas" - como era chamado Virgílio - foi preso em 1969 após comandar o seqüestro do embaixador americano no Brasil, Charles Burke Elbrick.
Depois de sua captura ele nunca mais foi visto. À sua família foi dito que ele havia fugido. Depois desse episódio, o termo "desaparecido" passou a representar todos aqueles que foram assassinados e cujos cadáveres nunca foram encontrados. Jonas era integrante da Aliança Libertadora Nacional (ALN). O seqüestro comandado por ele resultou na libertação de 15 presos políticos, entre eles o atual chefe da Casa Civil, ministro José Dirceu.
Além de Virgílio, o Rio Grande do Norte tem outros dois desaparecidos: Luís Inácio Maranhão Filho, irmão do ex-prefeito Djalma Maranhão; e Hiran de Lima Pereira, ex-deputado federal. O primeiro sumiu em 1974. O segundo em 1975. Para ambos os casos ainda espera-se explicação como a que foi encontrada essa semana para o caso de Jonas.
Agora, com as provas em mãos, ele estuda a possibilidade de processar o Estado. A família também quer saber quem ordenou a morte de Virgílio da Silva e onde está o corpo. "Para resgatar os restos do meu pai, dar um sepultamento digno e na medida do possível estabelecer responsabilidades", justificou Vlademir da Silva. "Jonas" - como era chamado Virgílio - foi preso em 1969 após comandar o seqüestro do embaixador americano no Brasil, Charles Burke Elbrick.
Depois de sua captura ele nunca mais foi visto. À sua família foi dito que ele havia fugido. Depois desse episódio, o termo "desaparecido" passou a representar todos aqueles que foram assassinados e cujos cadáveres nunca foram encontrados. Jonas era integrante da Aliança Libertadora Nacional (ALN). O seqüestro comandado por ele resultou na libertação de 15 presos políticos, entre eles o atual chefe da Casa Civil, ministro José Dirceu.
Além de Virgílio, o Rio Grande do Norte tem outros dois desaparecidos: Luís Inácio Maranhão Filho, irmão do ex-prefeito Djalma Maranhão; e Hiran de Lima Pereira, ex-deputado federal. O primeiro sumiu em 1974. O segundo em 1975. Para ambos os casos ainda espera-se explicação como a que foi encontrada essa semana para o caso de Jonas.
Fonte:
Tribuna do Norte
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/379565/visualizar/
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