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Internacional
Quarta - 23 de Junho de 2004 às 17:39
Por: Paulo Cabral

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"Ao invés de nós ficarmos reclamando que os negociadores americanos são muito duros, nós temos de deixar de ser moles e jogar no mesmo nível", disse o presidente, arrancando aplausos de parte do grupo de investidores que participava de almoço no hotel Waldorf Astoria.

"Temos de negociar nas mesmas condições e fazer valer, em primeiro lugar, a reciprocidade, e depois, os interesses de nosso país, da nossa indústria e da nossa agricultura."

O presidente afirmou que, nas negociações comerciais, o Brasil não vai aceitar medidas que "impeçam a formulação de nossas políticas de desenvolvimento".

"Nas negociações com a Alca, meu governo adotou uma política de negociações consistente, flexível e sobretudo equilibrada." Lula disse que o Brasil quer aumentar o acesso aos mercados de bens e aceita "uma substancial abertura no setor de serviços". Integração

O presidente destacou mais de uma vez no discurso os esforços de integração com outros países da América do Sul.

"No ano passado, nenhum brasilianista e nenhum cientista político brasileiro imaginaria que conseguiríamos no fim deste ano integrar toda a América do Sul ao Mercosul."

Segundo o presidente, isto vai acontecer graças ao pacto comercial que deve ser assinado até o fim do ano entre os países do Mercosul e do Pacto Andino.

O presidente tem ainda nesta quarta-feira reunião com o secretário do Tesouro americano, John Snow, acompanhado do ministro da Fazenda, Antonio Palocci.




Fonte: BBC Brasil

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