Repórter News - reporternews.com.br
Mãe e filho, assassinos de milionários em julgamento
Los Angeles, EUA - Sante Kimes, que já havia sido condenada, com seu filho, pelo assassinato de uma socialite nova-iorquina, apresenta-se agora ao tribunal como suspeita da morte de um empresário de Los Angeles. Mas além de enfrentar ferozmente a promotoria, declarou fervorosamente:
“Eu amava essa vítima.”
Dirigindo-se à família do assassinado, David Kazdin, presente na sala do tribunal, Sante Kimes disse “Seu pai era brilhante.” Perguntada se havia ordenado a morte de Kazdin, cujo corpo foi encontrado numa lata de lixo perto do Aeroporto Internacional de Los Angeles, afirmou:
“Absolutamente, não. Ele era nosso amigo mais querido. Deus o abençoe, onde estiver.”
Sante, de 71, deu depoimento sob objeção de seu advogado, e enfrentou a promotora pública Eleanor Hunter, afirmando “Chamam você de Promotora Morte” e acusando-a de haver torturado seu filho, Kenneth, para fazê-lo confessar o crime.
Kenneth Kimes, de 29 anos, testemunhou contra a mãe, na semana passada, dizendo que ela o mandara matar Kazdin. Ele declarou-se culpado, em novembro, do assassinato de Kazdin, em 1998, em troca de uma sentença de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. Os promotores planejam pedir pena de morte contra sua mãe. Se condenada, o mínimo que Sante enfrentará será a prisão perpétua sem possibilidade de condicional.
A filha de Kazdin, Linda, sacudia a cabeça, de seu lugar no tribunal. “Ela é uma pessoa má”, disse. “É mentira em cima de mentira.”
Sante Kimes negou ter visto seu filho estrangular a socialite Irene Silverman e diz que Irene tornou-se sua amiga íntima.
“Ele não matou Irene Silverman”, alegou. “Ninguém sabe onde ela está.” A note em que Irene desapareceu, Sante diz que deveria encontrá-la no restaurante 21 para comemorar a venda de seu apartamento para um amigo da acusada. Os promotores acusaram o par mãe-e-filho de tê-la matado para ficar com sua propriedade de milhões de dólares.
Hunter apontou-a como assassina quando Sante foi presa e estava com o passaporte e outros pertences de Irene em sua bolsa. Sante alega que eles foram “plantados” pelos policiais.
Durante seus dois dias de testemunho, Kennth Kimes contou que sua mãe cunhou um lema de família “Sem corpo, sem crime” e foi o cérebro do assassinato de Kazdin.
Segundo ele, Sante decidiu matar Kazdin quando ele descobriu que ela obtivera fraudulentamente um empréstimo de US$ 280.000 falsificando sua assinatura. Kenneth atirou nele na cabeça, por trás.
Mãe e filho, que têm sido tema de filmes de TV e livros, deixaram a Califórnia em um trailer e viajaram para Nova York, onde mataram Irene Silverman.
Sante Kimes foi sentenciada a 120 anos de prisão pelo crime de Nova York e Kenneth pegou 125 anos. Eles foram trazidos à Califórnia, depois do julgamento de 2002, para responder pela morte de Kazdin.
“Eu amava essa vítima.”
Dirigindo-se à família do assassinado, David Kazdin, presente na sala do tribunal, Sante Kimes disse “Seu pai era brilhante.” Perguntada se havia ordenado a morte de Kazdin, cujo corpo foi encontrado numa lata de lixo perto do Aeroporto Internacional de Los Angeles, afirmou:
“Absolutamente, não. Ele era nosso amigo mais querido. Deus o abençoe, onde estiver.”
Sante, de 71, deu depoimento sob objeção de seu advogado, e enfrentou a promotora pública Eleanor Hunter, afirmando “Chamam você de Promotora Morte” e acusando-a de haver torturado seu filho, Kenneth, para fazê-lo confessar o crime.
Kenneth Kimes, de 29 anos, testemunhou contra a mãe, na semana passada, dizendo que ela o mandara matar Kazdin. Ele declarou-se culpado, em novembro, do assassinato de Kazdin, em 1998, em troca de uma sentença de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. Os promotores planejam pedir pena de morte contra sua mãe. Se condenada, o mínimo que Sante enfrentará será a prisão perpétua sem possibilidade de condicional.
A filha de Kazdin, Linda, sacudia a cabeça, de seu lugar no tribunal. “Ela é uma pessoa má”, disse. “É mentira em cima de mentira.”
Sante Kimes negou ter visto seu filho estrangular a socialite Irene Silverman e diz que Irene tornou-se sua amiga íntima.
“Ele não matou Irene Silverman”, alegou. “Ninguém sabe onde ela está.” A note em que Irene desapareceu, Sante diz que deveria encontrá-la no restaurante 21 para comemorar a venda de seu apartamento para um amigo da acusada. Os promotores acusaram o par mãe-e-filho de tê-la matado para ficar com sua propriedade de milhões de dólares.
Hunter apontou-a como assassina quando Sante foi presa e estava com o passaporte e outros pertences de Irene em sua bolsa. Sante alega que eles foram “plantados” pelos policiais.
Durante seus dois dias de testemunho, Kennth Kimes contou que sua mãe cunhou um lema de família “Sem corpo, sem crime” e foi o cérebro do assassinato de Kazdin.
Segundo ele, Sante decidiu matar Kazdin quando ele descobriu que ela obtivera fraudulentamente um empréstimo de US$ 280.000 falsificando sua assinatura. Kenneth atirou nele na cabeça, por trás.
Mãe e filho, que têm sido tema de filmes de TV e livros, deixaram a Califórnia em um trailer e viajaram para Nova York, onde mataram Irene Silverman.
Sante Kimes foi sentenciada a 120 anos de prisão pelo crime de Nova York e Kenneth pegou 125 anos. Eles foram trazidos à Califórnia, depois do julgamento de 2002, para responder pela morte de Kazdin.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/379788/visualizar/
Comentários