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CPI quer investigar ligação entre grupos de extermínio e crime organizado
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a ação dos grupos de extermínio no Nordeste irá propor a criação de um departamento específico na Polícia Federal para investigar a conexão dos grupos de extermínio com o crime organizado. Outra indicação é solicitar a instalação de uma CPI mista do Congresso Nacional para ampliar as investigações sobre grupos de extermínio para todo o país. As propostas foram anunciadas hoje pelo deputado Luiz Couto (PT/PB), em um seminário na Câmara dos Deputados que discute alternativas para enfrentar as execuções sumárias e preservar o estado democrático de direito.
Cada vez mais associados ao crime organizado, o perfil e o modo de agir dos grupos de extermínio que atuam no país se modificou. Se antes a maioria dos crimes tinha motivação política, hoje a realidade é outra. ?O extermínio está presente onde existe roubo de cargas, tráfico de armas, de drogas e lavagem de dinheiro?, afirma o deputado.
Segundo Couto, os estados que mais chamam a atenção da CPI pela quantidade de crimes com indícios de terem sido praticados por grupos de extermínio são o Ceará, a Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Bahia. Em muitos casos relatados na CPI, os mandantes são as próprias autoridades públicas. ?Tem gente do Ministério Público, do Judiciário, do Legislativo, do Executivo que atua ou como mandante ou mesmo apoiando, incentivando e participando de reuniões para decidir a morte de pessoas?, afirma Couto.
Combate
Para Perly Cipriano, da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, é necessária uma ação integrada, articulada e com inteligência para combater esses crimes. ?É uma luta que precisa articular a sociedade civil como um todo, o poder público, o executivo, o legislativo e o judiciário e mobilizar a sociedade?, afirma.
O deputado Luiz Couto afirma que os trabalhos da CPI enfrentou dificuldades desde o princípio, até mesmo para compor a comissão. Ele conta que as autoridades também não contribuem com o envio de informações ou simplesmente negam a existência dos matadores em seus estados. ?Muitos secretários de segurança pública não querem dizer que nos seus estados há grupos de extermínio, mas nós estivemos lá e constatamos a existência deles, então alguma coisa está errada?.
Cada vez mais associados ao crime organizado, o perfil e o modo de agir dos grupos de extermínio que atuam no país se modificou. Se antes a maioria dos crimes tinha motivação política, hoje a realidade é outra. ?O extermínio está presente onde existe roubo de cargas, tráfico de armas, de drogas e lavagem de dinheiro?, afirma o deputado.
Segundo Couto, os estados que mais chamam a atenção da CPI pela quantidade de crimes com indícios de terem sido praticados por grupos de extermínio são o Ceará, a Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Bahia. Em muitos casos relatados na CPI, os mandantes são as próprias autoridades públicas. ?Tem gente do Ministério Público, do Judiciário, do Legislativo, do Executivo que atua ou como mandante ou mesmo apoiando, incentivando e participando de reuniões para decidir a morte de pessoas?, afirma Couto.
Combate
Para Perly Cipriano, da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, é necessária uma ação integrada, articulada e com inteligência para combater esses crimes. ?É uma luta que precisa articular a sociedade civil como um todo, o poder público, o executivo, o legislativo e o judiciário e mobilizar a sociedade?, afirma.
O deputado Luiz Couto afirma que os trabalhos da CPI enfrentou dificuldades desde o princípio, até mesmo para compor a comissão. Ele conta que as autoridades também não contribuem com o envio de informações ou simplesmente negam a existência dos matadores em seus estados. ?Muitos secretários de segurança pública não querem dizer que nos seus estados há grupos de extermínio, mas nós estivemos lá e constatamos a existência deles, então alguma coisa está errada?.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/379794/visualizar/
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