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Governo discute estratégias para funcionamento de escritório comercial de MT na China
O funcionamento do escritório de Mato Grosso, em Xangai, na China, como um instrumento de intensificação nas relações comerciais entre empresários chineses e mato-grossenses, foi um dos assuntos discutidos na reunião entre representantes de vários segmentos econômicos do Estados e secretários do Governo. O encontro foi realizado, na tarde de segunda-feira (21.06), no salão nobre do Palácio Paiaguás. “Estamos discutindo de que forma abordar este mercado. Estruturando um pacote de ações para conquista do mercado exterior”, explicou o secretário Extraordinário de Projetos Estratégicos Cloves Vetoratto.
O secretário destacou que a representação de Mato Grosso, na China, por meio do escritório instalado naquele país, atuará na promoção dos produtos mato-grossenses, estreitar contatos entre empresários chineses e mato-grossenses, estabelecer missões comerciais, participação dos empresários mato-grossenses em feiras realizadas naquele país. “O que estamos definindo como vai funcionar”, disse.
“É um ponto de apoio este espaço cedido pela BM&F, em Xangai. Os empresários do agronegócios o vê como uma necessidade de termos um representante para essa prospecção dos negócios já em andamento e novos mercados”, disse o presidente da Federação das Indústrias em MT, Nereu Pasini. “Vamos decidir se o escritório funcionaria com um funcionário lá e outro aqui, ou se contratamos uma empresa corretora”, disse. A divisão dos custos, também será discutido entre os empresários numa segunda reunião a ser marcada.
“Os empresários chineses são muito desconfiados, além disso, temos a dificuldade com a língua, ter uma representação na China facilita as negociações e ajuda a estabelecermos essa confiabilidade”, destacou o empresário Douglas Xavier, diretor-presidente do Frigorífico Quatro Marcos.
O encontro nesta segunda-feira, também serviu para definir o papel da iniciativa privada e Governo nas relações comerciais entre Mato Grosso e a China. “O Estado entra como articulador. O Estado não vende e nem compra, autua como indutor para empresários interessados nessa relação comercial”, disse o secretário Cloves Vetoratto. “O Governo tem que abrir os espaços, por meio de acordos bilaterais, por exemplo, que proporcione a abertura desse mercado”, comentou o secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Furlan, que esteve presente na reunião.
Além do secretário Cloves Vetoratto e Alexandre Furlan, participaram da reunião o secretário de Planejamento, Yenês Magalhães, e empresários dos setores de carne, açúcar, álcool, soja e outros.
NEGÓCIOS - Em 2003, os chineses compraram do Estado, entre soja, madeira, couro e outros produtos da cadeia do agronegócio, US$ 282 milhões. Já os japoneses compraram US$ 111 milhões dos mato-grossenses. No mesmo período, a China vendeu ao Estado US$ 123 mil. O Japão, US$ 325 mil. Nos primeiros quatro meses de 2004, Mato Grosso exportou para China 2,3 milhões de toneladas de soja.
A China é o segundo maior mercado para exportação de produtos mato-grossenses, respondendo nos três primeiros meses desse ano por 13,15% da pauta de exportação brasileira, porcentagem que representa US$ 82,3 milhões. De 1999 a 2003 o país aumentou 432,74% a importação de produtos mato-grossenses.
O secretário destacou que a representação de Mato Grosso, na China, por meio do escritório instalado naquele país, atuará na promoção dos produtos mato-grossenses, estreitar contatos entre empresários chineses e mato-grossenses, estabelecer missões comerciais, participação dos empresários mato-grossenses em feiras realizadas naquele país. “O que estamos definindo como vai funcionar”, disse.
“É um ponto de apoio este espaço cedido pela BM&F, em Xangai. Os empresários do agronegócios o vê como uma necessidade de termos um representante para essa prospecção dos negócios já em andamento e novos mercados”, disse o presidente da Federação das Indústrias em MT, Nereu Pasini. “Vamos decidir se o escritório funcionaria com um funcionário lá e outro aqui, ou se contratamos uma empresa corretora”, disse. A divisão dos custos, também será discutido entre os empresários numa segunda reunião a ser marcada.
“Os empresários chineses são muito desconfiados, além disso, temos a dificuldade com a língua, ter uma representação na China facilita as negociações e ajuda a estabelecermos essa confiabilidade”, destacou o empresário Douglas Xavier, diretor-presidente do Frigorífico Quatro Marcos.
O encontro nesta segunda-feira, também serviu para definir o papel da iniciativa privada e Governo nas relações comerciais entre Mato Grosso e a China. “O Estado entra como articulador. O Estado não vende e nem compra, autua como indutor para empresários interessados nessa relação comercial”, disse o secretário Cloves Vetoratto. “O Governo tem que abrir os espaços, por meio de acordos bilaterais, por exemplo, que proporcione a abertura desse mercado”, comentou o secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Furlan, que esteve presente na reunião.
Além do secretário Cloves Vetoratto e Alexandre Furlan, participaram da reunião o secretário de Planejamento, Yenês Magalhães, e empresários dos setores de carne, açúcar, álcool, soja e outros.
NEGÓCIOS - Em 2003, os chineses compraram do Estado, entre soja, madeira, couro e outros produtos da cadeia do agronegócio, US$ 282 milhões. Já os japoneses compraram US$ 111 milhões dos mato-grossenses. No mesmo período, a China vendeu ao Estado US$ 123 mil. O Japão, US$ 325 mil. Nos primeiros quatro meses de 2004, Mato Grosso exportou para China 2,3 milhões de toneladas de soja.
A China é o segundo maior mercado para exportação de produtos mato-grossenses, respondendo nos três primeiros meses desse ano por 13,15% da pauta de exportação brasileira, porcentagem que representa US$ 82,3 milhões. De 1999 a 2003 o país aumentou 432,74% a importação de produtos mato-grossenses.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/379886/visualizar/
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