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Fotógrafos da morte de Diana serão julgados amanhã
Três dos nove fotojornalistas que fotografaram a princesa Diana e seu namorado, Dodi Al Fayed, na noite em que os dois morreram num acidente no túnel d'Alma, em Paris, em 31 de agosto de 1997, serão julgados amanhã na capital francesa, após terem sido absolvidos em primeira instância.
A promotoria e o pai de Dodi, o empresário Mohamed Al-Fayed, apelaram da primeira decisão do tribunal, anunciada em 28 de novembro de 2003. No julgamento, o promotor tinha pedido penas de prisão com direito a fiança para três fotógrafos: Fabrice Chassery, Jacques Langevin e Christian Martinez, acusados de atentado contra a vida privada.
Para o advogado de Mohamed Al Fayed, Bernard Dartevelle, a decisão do tribunal constituiu uma "virada da jurisprudência", já que até este momento o carro não era considerado um lugar privado. As seis fotos, nunca publicadas, foram tiradas em 31 de agosto de 1997, segundos depois do acidente fatal e momentos depois de o casal deixar o hotel Ritz.
No primeiro julgamento, o tribunal considerou que os fotógrafos "não tinham captado nenhum gesto, nem comportamentos íntimos" e destacou que suas imagens tampouco tornaram pública uma relação secreta. Além disso, considerou que o carro não era um local privado.
A decisão de absolver os fotógrafos foi elogiada pelos advogados de defesa, que consideraram ter sido uma vitória da liberdade de imprensa, que poria fim ao assédio judicial do pai de Dodi Al Fayed.
A investigação sobre as causas do acidente foi encerrada definitivamente em abril de 2002 pela Justiça francesa, quando o Supremo Tribunal de Paris desconsiderou a acusação de homicídio culposo (involuntário) contra os nove fotógrafos que perseguiram o casal no dia do acidente. A Justiça francesa considerou que o acidente foi provocado pelo motorista do Mercedes de Diana, que tinha bebido muito e dirigia rápido demais para fugir dos fotógrafos. No entanto, em janeiro passado foram abertas duas investigações na Grã-Bretanha que relançam a tese do complô contra Diana, defendida pelo pai de Dodi.
A promotoria e o pai de Dodi, o empresário Mohamed Al-Fayed, apelaram da primeira decisão do tribunal, anunciada em 28 de novembro de 2003. No julgamento, o promotor tinha pedido penas de prisão com direito a fiança para três fotógrafos: Fabrice Chassery, Jacques Langevin e Christian Martinez, acusados de atentado contra a vida privada.
Para o advogado de Mohamed Al Fayed, Bernard Dartevelle, a decisão do tribunal constituiu uma "virada da jurisprudência", já que até este momento o carro não era considerado um lugar privado. As seis fotos, nunca publicadas, foram tiradas em 31 de agosto de 1997, segundos depois do acidente fatal e momentos depois de o casal deixar o hotel Ritz.
No primeiro julgamento, o tribunal considerou que os fotógrafos "não tinham captado nenhum gesto, nem comportamentos íntimos" e destacou que suas imagens tampouco tornaram pública uma relação secreta. Além disso, considerou que o carro não era um local privado.
A decisão de absolver os fotógrafos foi elogiada pelos advogados de defesa, que consideraram ter sido uma vitória da liberdade de imprensa, que poria fim ao assédio judicial do pai de Dodi Al Fayed.
A investigação sobre as causas do acidente foi encerrada definitivamente em abril de 2002 pela Justiça francesa, quando o Supremo Tribunal de Paris desconsiderou a acusação de homicídio culposo (involuntário) contra os nove fotógrafos que perseguiram o casal no dia do acidente. A Justiça francesa considerou que o acidente foi provocado pelo motorista do Mercedes de Diana, que tinha bebido muito e dirigia rápido demais para fugir dos fotógrafos. No entanto, em janeiro passado foram abertas duas investigações na Grã-Bretanha que relançam a tese do complô contra Diana, defendida pelo pai de Dodi.
Fonte:
Agência AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/379935/visualizar/
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