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Quinta - 25 de Outubro de 2012 às 09:34
Por: LAURA NABUCO

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No mesmo dia em que profissionais da Saúde de todo o Estado encaminharam à Assembleia Legislativa um projeto de lei com 22 mil assinaturas pedindo o fim das organizações sociais de saúde (OSSs), o candidato a prefeito de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), voltou a sustentar ser “radicalmente contrário” à implantação do sistema.

Sua esposa, a psicóloga Ana Regina, chegou a participar da manifestação dos médicos e enfermeiros, que paralisaram os trabalhos por um dia em forma de protesto. Horas mais tarde, em entrevista à TV Record, o petista garantiu que não vai permitir a implantação de nenhuma OSS na Capital.

A postura de Lúdio chegou a ser usada pelos seus adversários na disputa ao Palácio Alencastro no início do primeiro turno. Isso porque o modelo surgiu em Mato Grosso por meio das mãos do governador Silval Barbosa (PMDB), um dos principais apoiadores da candidatura petista. Apesar da divergência, Lúdio se mostrou à vontade para falar sobre o assunto. Aproveitou e emendou críticas à gestão Chico Galindo (PTB), citando a greve dos médicos da Capital. “A greve dos médicos é resultado do desrespeito do prefeito ao acordo coletivo firmado com a categoria”.

Quem também não escapou foi o adversário Mauro Mendes (PSB). Lúdio justificou a postura mais agressiva adotada por sua campanha no segundo turno alegando que este é o momento em que a população compara a trajetória dos dois candidatos. “Nosso compromisso é de um governo aberto, com a participação popular. Do lado de lá, há apenas a disputa do poder pelo poder”.




Fonte: DO DC

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