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"Senhora do Destino" promete resgatar a ética
Rio de Janeiro - Nas últimas semanas, o diretor Wolf Maya tem trabalhado pelo menos 12 horas por dia, numa felicidade que o deixa com a aparência descansada e bem disposta. Há um ano, ele se prepara para dirigir sua primeira novela escrita por Aguinaldo Silva, Senhora do Destino, que estréia daqui a dez dias, substituindo Celebridade. Essa dobradinha era um sonho acalentado há muito tempo pelos dois e previsto por Paulo Ubiratan, morto em 1998, que dirigia as novelas de Aguinaldo.
"Ele dizia que eu era o diretor perfeito para os textos do Aguinaldo, que se a gente trabalhasse junto nunca se largaria. Ainda não estreamos, mas acho que o Ubiratan estava certo", disse Maya durante a apresentação da novela à imprensa. "Em meados do ano passado, quando deixei a direção de Kubanacan, insatisfeito com os destinos da novela, foi um prêmio saber que trabalharia com Aguinaldo Silva."
A parceria foge ao estilo dos dois. Senhora do Destino é um drama realista, sem os elementos mágicos (ou seriam surrealistas?) das novelas de Silva. E está a quilômetros de comédias rasgadas como Uga Uga, O Quinto dos Infernos e Kubanakan, últimos títulos de Maya.
Senhora do Destino é gravada como duas produções paralelas. Os primeiros capítulos se passam em 1968, entre as barrancas do Rio São Francisco e as passeatas contra a ditadura militar no Rio, e o resto da novela tem como cenário o Rio e a Baixada Fluminense, onde vive a protagonista, Maria do Carmo (Carolina Dieckmann na primeira fase e Suzana Vieira na segunda). Se na primeira fase você encontrar semelhanças com o filme Vidas Secas, título seminal do Cinema Novo, não é acaso nem se restringe à cadela Baleia.
"Houve mesmo intenção de homenagear Graciliano Ramos (autor do livro que deu origem ao filme), mostrar um Nordeste mais lúdico", admite Wolf Maya. "Mas esta novela é sobre a ética, sobre sua importância. Seus vilões se dão muito mais mal que os reais e a Maria do Carmo, a protagonista, é a Mãe Coragem presente na vida de todo brasileiro. Aquela mulher que enfrenta as adversidades e nunca se deixa abater."
"Ele dizia que eu era o diretor perfeito para os textos do Aguinaldo, que se a gente trabalhasse junto nunca se largaria. Ainda não estreamos, mas acho que o Ubiratan estava certo", disse Maya durante a apresentação da novela à imprensa. "Em meados do ano passado, quando deixei a direção de Kubanacan, insatisfeito com os destinos da novela, foi um prêmio saber que trabalharia com Aguinaldo Silva."
A parceria foge ao estilo dos dois. Senhora do Destino é um drama realista, sem os elementos mágicos (ou seriam surrealistas?) das novelas de Silva. E está a quilômetros de comédias rasgadas como Uga Uga, O Quinto dos Infernos e Kubanakan, últimos títulos de Maya.
Senhora do Destino é gravada como duas produções paralelas. Os primeiros capítulos se passam em 1968, entre as barrancas do Rio São Francisco e as passeatas contra a ditadura militar no Rio, e o resto da novela tem como cenário o Rio e a Baixada Fluminense, onde vive a protagonista, Maria do Carmo (Carolina Dieckmann na primeira fase e Suzana Vieira na segunda). Se na primeira fase você encontrar semelhanças com o filme Vidas Secas, título seminal do Cinema Novo, não é acaso nem se restringe à cadela Baleia.
"Houve mesmo intenção de homenagear Graciliano Ramos (autor do livro que deu origem ao filme), mostrar um Nordeste mais lúdico", admite Wolf Maya. "Mas esta novela é sobre a ética, sobre sua importância. Seus vilões se dão muito mais mal que os reais e a Maria do Carmo, a protagonista, é a Mãe Coragem presente na vida de todo brasileiro. Aquela mulher que enfrenta as adversidades e nunca se deixa abater."
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/380087/visualizar/
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