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MT Regional atinge região Nordeste do Estado
Bom Jesus do Araguaia, Canabrava do Norte, Confresa, Luciara, Novo Santo Antonio, Porto Alegre do Norte, Santa Terezinha, São Felix do Araguaia, São José do Xingu e Serra Nova Dourada estão entre os municípios a serem beneficiados pelo Programa de Desenvolvimento Regional (MT Regional), cujo principal objetivo é concentrar as ações das secretarias de Estado no desenvolvimento de cadeias produtivas.
Uma das cadeias a serem estimuladas na região Nordeste é a de pequenos animais (aves, ovinos e caprinos), desenvolvida por pequenos produtores e assentados rurais. Uma empresa local, exportadora de carnes, já se comprometeu a comprar toda a produção da região. “Estamos trabalhando com base no mercado; existe um mercado para essa carne e quando ela for produzida já será dentro dos padrões de qualidade exigidos pelo mercado”, enfatiza a secretária adjunta de Ciência e Tecnologia, Jackeyline Mapurunga, cuja Secretaria é responsável, em conjunto com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (Seder), pela coordenação executiva do programa.
Outra cadeia que está sendo estudada pela equipe do programa é a da bovinocultura de leite. A cultura, considerada de grande importância para a região, será estimulada ‘da porteira para fora’, por meio do incentivo à produção dos derivados do leite, como o queijo. Além de prover o consumo interno, complementando a renda familiar, os subprodutos também podem ser utilizados para o consumo externo. “O trabalho desenvolvido até hoje sé se atém à produção em si; o MT Regional quer estimular o desenvolvimento também da porteira para fora: na comercialização, na capacitação tecnológica, na industrialização e na agregação de valor”, explica o .superintendente de programas de Desenvolvimento da Seder, João Vecchi.
Ele detalha que o trabalho já desenvolvido pela Seder na região será estendido para o programa Sistemas Agroflorestais (SAF), que incluem a fruticultura (frutas tropicais e nativas do cerrado), a cultura de madeiras (pau-brasil e mogno), a criação de pequenos animais e a piscicultura, com investimento na criação de tartarugas, já desenvolvido em áreas indígenas da região.
Segundo Vecchi, o SAF é um sistema de consórcios entre culturas em uma propriedade, que permite ao produtor variar as espécies cultivadas e conjuga-las com a criação de pequenos animais. “Além de ser ecologicamente correto, ele estimula o produtor a trabalhar com produtos da região”, detalha Vecchi.
O MT Regional promoverá, no dia 06.07, um workshop para o qual serão convidados os municípios do Estado, a fim de conhecer e discutir os resultados – positivos e negativos – da aplicação da metodologia de desenvolvimento regional nos estados de São Paulo, Bahia, Goiás, Ceará e Paraná. A discussão será feita com representantes desses estados. Os ministérios de Desenvolvimento Agrário e da Integração Nacional também participarão do workshop.
PROGRAMA – O programa MT Regional encontra-se em sua fase de planejamento de ações. Grupos de trabalho sobre os temas “Gestão e Capacitação de Recursos Humanos”, “Inovação e Desenvolvimento”, “Assistência Técnica”, “Mercado/Comercialização/Feiras” e “Fomento” estão desenvolvendo projetos que, antes de ser implementados, serão avaliados por representantes das comunidades das regiões a serem beneficiadas. “Nesse momento nós vamos confrontar o projeto que temos com a realidade que já se apresenta na região, verificar em que pé está o andamento da cadeia e discutir que investimentos o Estado precisa fazer”, explica.
Jackeyline frisa que o objetivo do programa é trabalhar com pequenos produtores de áreas pobres e com assentamentos rurais, que têm pouca ou nenhuma oportunidade de investir em sua produção e melhorar a qualidade de seu produto. “Nossa principal atividade é ajudar a resolver os problemas do produtor até a porteira (produção, insumos, tecnologia, capacitação) e da porteira para fora (comercialização, pesquisa de mercado)”.
A secretária adjunta informa também que as regiões contarão com agentes de desenvolvimento – que podem ser produtores ou lideranças eleitas pela comunidade -, responsáveis por acompanhar o desenvolvimento da cadeia, servindo como ponte entre a administração central do programa e os produtores. Segundo Jackeyline, os agentes serão profissionalizados.
O MT Regional é um programa de governo, coordenado pela Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), que visa a atuação conjunta de todas as secretarias de Governo no desenvolvimento de cadeias produtivas em regiões do Estado. Esse ano, o programa irá trabalhar com as regiões de Juína, Baixo Araguaia, Baixada Cuiabana e Alta Floresta.
Uma das cadeias a serem estimuladas na região Nordeste é a de pequenos animais (aves, ovinos e caprinos), desenvolvida por pequenos produtores e assentados rurais. Uma empresa local, exportadora de carnes, já se comprometeu a comprar toda a produção da região. “Estamos trabalhando com base no mercado; existe um mercado para essa carne e quando ela for produzida já será dentro dos padrões de qualidade exigidos pelo mercado”, enfatiza a secretária adjunta de Ciência e Tecnologia, Jackeyline Mapurunga, cuja Secretaria é responsável, em conjunto com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (Seder), pela coordenação executiva do programa.
Outra cadeia que está sendo estudada pela equipe do programa é a da bovinocultura de leite. A cultura, considerada de grande importância para a região, será estimulada ‘da porteira para fora’, por meio do incentivo à produção dos derivados do leite, como o queijo. Além de prover o consumo interno, complementando a renda familiar, os subprodutos também podem ser utilizados para o consumo externo. “O trabalho desenvolvido até hoje sé se atém à produção em si; o MT Regional quer estimular o desenvolvimento também da porteira para fora: na comercialização, na capacitação tecnológica, na industrialização e na agregação de valor”, explica o .superintendente de programas de Desenvolvimento da Seder, João Vecchi.
Ele detalha que o trabalho já desenvolvido pela Seder na região será estendido para o programa Sistemas Agroflorestais (SAF), que incluem a fruticultura (frutas tropicais e nativas do cerrado), a cultura de madeiras (pau-brasil e mogno), a criação de pequenos animais e a piscicultura, com investimento na criação de tartarugas, já desenvolvido em áreas indígenas da região.
Segundo Vecchi, o SAF é um sistema de consórcios entre culturas em uma propriedade, que permite ao produtor variar as espécies cultivadas e conjuga-las com a criação de pequenos animais. “Além de ser ecologicamente correto, ele estimula o produtor a trabalhar com produtos da região”, detalha Vecchi.
O MT Regional promoverá, no dia 06.07, um workshop para o qual serão convidados os municípios do Estado, a fim de conhecer e discutir os resultados – positivos e negativos – da aplicação da metodologia de desenvolvimento regional nos estados de São Paulo, Bahia, Goiás, Ceará e Paraná. A discussão será feita com representantes desses estados. Os ministérios de Desenvolvimento Agrário e da Integração Nacional também participarão do workshop.
PROGRAMA – O programa MT Regional encontra-se em sua fase de planejamento de ações. Grupos de trabalho sobre os temas “Gestão e Capacitação de Recursos Humanos”, “Inovação e Desenvolvimento”, “Assistência Técnica”, “Mercado/Comercialização/Feiras” e “Fomento” estão desenvolvendo projetos que, antes de ser implementados, serão avaliados por representantes das comunidades das regiões a serem beneficiadas. “Nesse momento nós vamos confrontar o projeto que temos com a realidade que já se apresenta na região, verificar em que pé está o andamento da cadeia e discutir que investimentos o Estado precisa fazer”, explica.
Jackeyline frisa que o objetivo do programa é trabalhar com pequenos produtores de áreas pobres e com assentamentos rurais, que têm pouca ou nenhuma oportunidade de investir em sua produção e melhorar a qualidade de seu produto. “Nossa principal atividade é ajudar a resolver os problemas do produtor até a porteira (produção, insumos, tecnologia, capacitação) e da porteira para fora (comercialização, pesquisa de mercado)”.
A secretária adjunta informa também que as regiões contarão com agentes de desenvolvimento – que podem ser produtores ou lideranças eleitas pela comunidade -, responsáveis por acompanhar o desenvolvimento da cadeia, servindo como ponte entre a administração central do programa e os produtores. Segundo Jackeyline, os agentes serão profissionalizados.
O MT Regional é um programa de governo, coordenado pela Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), que visa a atuação conjunta de todas as secretarias de Governo no desenvolvimento de cadeias produtivas em regiões do Estado. Esse ano, o programa irá trabalhar com as regiões de Juína, Baixo Araguaia, Baixada Cuiabana e Alta Floresta.
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