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Scolari e Deco conduzem seleção portuguesa com polêmicas
A histórica relação entre Brasil e Portugal ganha agora um caráter futebolístico, já que na Eurocopa a seleção portuguesa tem como motor dois brasileiros, Luis Felipe Scolari no banco, e Deco no campo.
Figo é a alma da seleção, mas é certo que quem tem o comando é Scolari, apesar de todas as polêmicas, e que um dos jogadores em alta no futebol europeu e encomendado pelo técnico é Deco.
Scolari, criticado depois da derrota para a Grécia na estréia da equipe na Eurocopa, assumiu o comando da seleção portuguesa em novembro de 2002, poucos meses após ter levado o Brasil ao pentacampeonato na Copa de Japão e Coréia.
O acordo entre a federação portuguesa e Felipão tinha um objetivo claro: ganhar a Eurocopa de 2004. Por isso, o vínculo entre as duas partes termina depois do torneio, e a renovação do contrato depende do que acontecer nestes dias.
Para repetir o êxito conquistado com o Brasil, Scolari encomendou um compatriota, o meio-campo do Porto, depois de sua ausência na primeira partida do torneio ter sido fortemente criticada pelos meios de comunicação e os torcedores.
Deco, nascido em São Bernardo do Campo, é o encarregado de guiar o jogo de Portugal, uma decisão que gerou polêmica na seleção e, em geral, em todo o país.
O meio-campo do Porto reconhece que ter adquirido a nacionalidade portuguesa constitui uma enorme vantagem profissional, já que pode jogar na Europa como cidadão e conseguir com Portugal a relevância em competições internacionais que dificilmente ia conquistar com a seleção brasileira.
"Nasci no Brasil e mentiria se dissesse que agora sou português e não brasileiro, mas amo Portugal e adoro jogar com a seleção", disse Deco há poucos dias.
Quando o técnico Luis Felipe Scolari o incluiu pela primeira vez na convocação da equipe portuguesa, foi aberta uma polêmica que ainda não se fechou, mas que as boas atuações de Deco inclinaram a seu favor.
Especialmente lembrado foi a vitória de Portugal neste ano contra o Brasil. Era um amistoso, mas tinham passado 37 anos desde que ganhasse pela última vez e, além disso, o gol da vitória foi marcado por Deco com um grande lançamento de falta.
Além disso, o jogador viveu uma temporada de sonho. Campeão da Liga dos Campeões e do Campeonato Português com o Porto, agora chegou o reconhecimento financeiro com sua transferência à equipe inglesa Chelsea, próxima de se consumar.
Mas nem todos estão convencidos. Entre os ainda céticos, está Luis Figo, meio-campo do Real Madrid, que se pronunciou contra a inclusão de jogadores nacionalizados.
"Não acho que as pessoas ficariam felizes na Espanha se eu me nacionalizasse espanhol e jogasse com a seleção. É algo que distorce o espírito de equipe e não estou de acordo. Se for chinês, tem de jogar com a China. Essa é a minha opinião e não vou mudá-la para que esteja (Deco) na equipe", disse há poucos dias ao Sports Telegraph.
Mas Scolari não tem dúvidas. "Sou eu que seleciono o time nacional, ninguém mais".
Figo é a alma da seleção, mas é certo que quem tem o comando é Scolari, apesar de todas as polêmicas, e que um dos jogadores em alta no futebol europeu e encomendado pelo técnico é Deco.
Scolari, criticado depois da derrota para a Grécia na estréia da equipe na Eurocopa, assumiu o comando da seleção portuguesa em novembro de 2002, poucos meses após ter levado o Brasil ao pentacampeonato na Copa de Japão e Coréia.
O acordo entre a federação portuguesa e Felipão tinha um objetivo claro: ganhar a Eurocopa de 2004. Por isso, o vínculo entre as duas partes termina depois do torneio, e a renovação do contrato depende do que acontecer nestes dias.
Para repetir o êxito conquistado com o Brasil, Scolari encomendou um compatriota, o meio-campo do Porto, depois de sua ausência na primeira partida do torneio ter sido fortemente criticada pelos meios de comunicação e os torcedores.
Deco, nascido em São Bernardo do Campo, é o encarregado de guiar o jogo de Portugal, uma decisão que gerou polêmica na seleção e, em geral, em todo o país.
O meio-campo do Porto reconhece que ter adquirido a nacionalidade portuguesa constitui uma enorme vantagem profissional, já que pode jogar na Europa como cidadão e conseguir com Portugal a relevância em competições internacionais que dificilmente ia conquistar com a seleção brasileira.
"Nasci no Brasil e mentiria se dissesse que agora sou português e não brasileiro, mas amo Portugal e adoro jogar com a seleção", disse Deco há poucos dias.
Quando o técnico Luis Felipe Scolari o incluiu pela primeira vez na convocação da equipe portuguesa, foi aberta uma polêmica que ainda não se fechou, mas que as boas atuações de Deco inclinaram a seu favor.
Especialmente lembrado foi a vitória de Portugal neste ano contra o Brasil. Era um amistoso, mas tinham passado 37 anos desde que ganhasse pela última vez e, além disso, o gol da vitória foi marcado por Deco com um grande lançamento de falta.
Além disso, o jogador viveu uma temporada de sonho. Campeão da Liga dos Campeões e do Campeonato Português com o Porto, agora chegou o reconhecimento financeiro com sua transferência à equipe inglesa Chelsea, próxima de se consumar.
Mas nem todos estão convencidos. Entre os ainda céticos, está Luis Figo, meio-campo do Real Madrid, que se pronunciou contra a inclusão de jogadores nacionalizados.
"Não acho que as pessoas ficariam felizes na Espanha se eu me nacionalizasse espanhol e jogasse com a seleção. É algo que distorce o espírito de equipe e não estou de acordo. Se for chinês, tem de jogar com a China. Essa é a minha opinião e não vou mudá-la para que esteja (Deco) na equipe", disse há poucos dias ao Sports Telegraph.
Mas Scolari não tem dúvidas. "Sou eu que seleciono o time nacional, ninguém mais".
Fonte:
24 HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/380254/visualizar/
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