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Grupo desenvolve primeiro vírus que afeta celulares
Um grupo de hackers escreveu um vírus que ataca os telefones celulares equipados com o sistema operacional Symbian, usado em aparelhos compatíveis com a tecnologia GSM. Algumas das empresas que usam o Symbian em seus telefones são a Nokia, Sony Ericsson, Siemens, FOMA, Motorola, Samsung, Panasonic e Benq. O vírus foi enviado para empresas que desenvolvem soluções antivírus, mas não chegou a ser espalhado para outros aparelhos.
A praga digital foi batizada de Cabir e é o primeiro vírus a atacar celulares, de acordo com a Kaspersky Labs, que desenvolve soluções de segurança. O Cabir foi escrito pelo "29a", um grupo de programadores que escrevem "vírus conceituais" --isto é, eles escrevem as pragas apenas para mostrar que é possível atacar um determinado sistema operacional ou explorar uma falha de um programa.
O "29a" é responsável por ter escrito os primeiros vírus para a plataforma .NET e para a versão de 64 bits do sistema operacional Windows, que nem chegou a ser lançado, informou o site "The Register" (www.theregister.co.uk).
Bluetooth
O Cabir se transfere como um SIS (arquivo de distribuição do Symbian), mas se disfarça como um aplicativo de segurança. Ele usa a tecnologia Bluetooth para localizar outros aparelhos equipados com o sistema operacional Symbian e se enviar automaticamente. O vírus, entretanto, não tem código destrutivo: sua função é se espalhar para outros celulares.
Para que um celular seja contaminado, o dono do telefone precisa confirmar o recebimento do arquivo e permitir sua instalação. A técnica desenvolvida pelo grupo "29a" tem justamente o objetivo de burlar essa segurança, enganando o usuário para instalar um aplicativo malicioso no telefone.
Um porta-voz da Symbian afirmou que a empresa "se preocupa muito com a segurança e está analisando o problema com cuidado". O Kaspersky disse que a praga virtual também pode atacar outros sistemas operacionais.
A praga digital foi batizada de Cabir e é o primeiro vírus a atacar celulares, de acordo com a Kaspersky Labs, que desenvolve soluções de segurança. O Cabir foi escrito pelo "29a", um grupo de programadores que escrevem "vírus conceituais" --isto é, eles escrevem as pragas apenas para mostrar que é possível atacar um determinado sistema operacional ou explorar uma falha de um programa.
O "29a" é responsável por ter escrito os primeiros vírus para a plataforma .NET e para a versão de 64 bits do sistema operacional Windows, que nem chegou a ser lançado, informou o site "The Register" (www.theregister.co.uk).
Bluetooth
O Cabir se transfere como um SIS (arquivo de distribuição do Symbian), mas se disfarça como um aplicativo de segurança. Ele usa a tecnologia Bluetooth para localizar outros aparelhos equipados com o sistema operacional Symbian e se enviar automaticamente. O vírus, entretanto, não tem código destrutivo: sua função é se espalhar para outros celulares.
Para que um celular seja contaminado, o dono do telefone precisa confirmar o recebimento do arquivo e permitir sua instalação. A técnica desenvolvida pelo grupo "29a" tem justamente o objetivo de burlar essa segurança, enganando o usuário para instalar um aplicativo malicioso no telefone.
Um porta-voz da Symbian afirmou que a empresa "se preocupa muito com a segurança e está analisando o problema com cuidado". O Kaspersky disse que a praga virtual também pode atacar outros sistemas operacionais.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/380351/visualizar/
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