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Brasil está pronto para aumento dos juros nos EUA, diz Rato
Londres - O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Rato, disse nesta terça-feira, em Madri, durante seminário internacional para comemorar os 60 anos do sistema criado em Bretton Woods, que a economia brasileira está preparada para enfrentar a volatilidade dos mercados causada pela perspectiva de aumento de juros nos EUA. "Os esforços para aumentar o superávit primário nos últimos exercícios permitem suportar os vaivens da dívida", disse Rato, segundo o jornal espanhol Cinco Dias.
Rato observou, no entanto, que a volatilidade deverá continuar, não sendo possível, por enquanto, avaliar com precisão o impacto sobre os mercados emergentes. "É preciso esperar que as coisas se sedimentem para ver quais serão os efeitos reais dessa alta de juros (nos EUA) sobre os países emergentes", disse.
Segundo o diretor do Fundo, a alta dos juros nos EUA não terá de ser muito forte. "Acreditamos que não há riscos perigosos de inflação, há uma clara recuperação e, logicamente, a política monetária deve começar a ser mais neutra e menos acomodatícia do que tem sido nos últimos anos."
Argentina
Rato exortou o governo argentino a encontrar maneiras de fechar um acordo com seus credores privados do país. "A Argentina deve voltar o quanto antes aos mercados internacionais", disse." Mas antes deve resolver os problemas com seus credores e, para isso, deve intensificar as negociações", disse. Segundo ele, o Fundo "não faz nenhum tipo de avaliação" sobre a recente proposta apresentada pelas autoridades argentinas ao sindicato de credores do país, que prevê um substancial desconto sobre a dívida.
Rato ressaltou que os resultados obtidos pela Argentina em 2003 e nos primeiros meses de 2004 são positivos, e foram obtidos com uma política monetária que julga adequada. Segundo ele, o aumento da arrecadação fiscal na Argentina "dá margem para aumentar a sustentabilidade da dívida" do país. Representantes do FMI iniciaram nesta terça em Buenos Aires a terceira revisão do acordo firmado em setembro com a Argentina.
Rato observou, no entanto, que a volatilidade deverá continuar, não sendo possível, por enquanto, avaliar com precisão o impacto sobre os mercados emergentes. "É preciso esperar que as coisas se sedimentem para ver quais serão os efeitos reais dessa alta de juros (nos EUA) sobre os países emergentes", disse.
Segundo o diretor do Fundo, a alta dos juros nos EUA não terá de ser muito forte. "Acreditamos que não há riscos perigosos de inflação, há uma clara recuperação e, logicamente, a política monetária deve começar a ser mais neutra e menos acomodatícia do que tem sido nos últimos anos."
Argentina
Rato exortou o governo argentino a encontrar maneiras de fechar um acordo com seus credores privados do país. "A Argentina deve voltar o quanto antes aos mercados internacionais", disse." Mas antes deve resolver os problemas com seus credores e, para isso, deve intensificar as negociações", disse. Segundo ele, o Fundo "não faz nenhum tipo de avaliação" sobre a recente proposta apresentada pelas autoridades argentinas ao sindicato de credores do país, que prevê um substancial desconto sobre a dívida.
Rato ressaltou que os resultados obtidos pela Argentina em 2003 e nos primeiros meses de 2004 são positivos, e foram obtidos com uma política monetária que julga adequada. Segundo ele, o aumento da arrecadação fiscal na Argentina "dá margem para aumentar a sustentabilidade da dívida" do país. Representantes do FMI iniciaram nesta terça em Buenos Aires a terceira revisão do acordo firmado em setembro com a Argentina.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/380463/visualizar/
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