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Desafiador após derrota eleitoral, Blair defende política doméstica e no Iraque
O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, emergiu desafiador nesta terça-feira de uma nova e histórica derrota do Partido Trabalhista nas urnas, atribuída por observadores à impopularidade da decisão de atacar o Iraque.
Em sua entrevista coletiva mensal, Blair defendeu sua decisão de participar da ação militar contra o regime de Saddam Hussein e suas políticas em relação à Europa, apesar da acachapante derrota trabalhista nas eleições locais de semana passada e para o Parlamento Europeu, que terminaram no domingo.
O premier admitiu que a guerra despertou "sentimentos fortes" no público, mas disse que foi certo derrubar Saddam, sinalizando ainda que não vai mudar sua política em relação ao Iraque ou a outros assuntos por causa dos resultados eleitorais.
- Em posições de liderança você deve escolher o que acredita ser a decisão certa para o país e isso não é sempre igual à posição popular - disse ele. - Acredito tão apaixonadamente agora quanto antes, que estados hostis, terrorismo e armas de destruição em massa sejam de fato as ameaças de segurança do século XXI que temos que confrontar - afirmou.
Blair admitiu que recebeu uma mensagem dura dos eleitores, que deram ao Partido da Independência da Grã-Bretanha (UKIP, na sigla em inglês), que pretence ao grupo de políticos contrários à adesão à União Européia (UE), os chamados eurocéticos, 12 assentos no Parlamento Europeu. Mas ele afirmou que seria um ato de "extrema tolice" retirar a Grã-Bretanha do bloco econômico, como quer o UKIP.
- Não marginalizaremos a Grã-Bretanha na Europa simplesmente por fazê-lo - disse. - É do interesse da Grã-Bretanha estar no coração da Europa, quaisquer que sejam os problemas e as dificuldades da Europa.
Blair foi desafiador ao afirmar que está pronto para lutar pela Constituição européia, que deve ser assinada numa cúpula de líderes da UE no fim da semana - e que será submetida a um referendo britânico.
- Nenhum político pode se dar ao luxo de fazer ouvidos moucos à voz do eleitorado - disse ele. - Claramente há grandes desafios à frente para o país, preocupações que temos que abordar, grandes discussões a serem vencidas a respeito do futuro da política desse país. Mas essas são discussões que estou preparado para vencer.
Em sua entrevista coletiva mensal, Blair defendeu sua decisão de participar da ação militar contra o regime de Saddam Hussein e suas políticas em relação à Europa, apesar da acachapante derrota trabalhista nas eleições locais de semana passada e para o Parlamento Europeu, que terminaram no domingo.
O premier admitiu que a guerra despertou "sentimentos fortes" no público, mas disse que foi certo derrubar Saddam, sinalizando ainda que não vai mudar sua política em relação ao Iraque ou a outros assuntos por causa dos resultados eleitorais.
- Em posições de liderança você deve escolher o que acredita ser a decisão certa para o país e isso não é sempre igual à posição popular - disse ele. - Acredito tão apaixonadamente agora quanto antes, que estados hostis, terrorismo e armas de destruição em massa sejam de fato as ameaças de segurança do século XXI que temos que confrontar - afirmou.
Blair admitiu que recebeu uma mensagem dura dos eleitores, que deram ao Partido da Independência da Grã-Bretanha (UKIP, na sigla em inglês), que pretence ao grupo de políticos contrários à adesão à União Européia (UE), os chamados eurocéticos, 12 assentos no Parlamento Europeu. Mas ele afirmou que seria um ato de "extrema tolice" retirar a Grã-Bretanha do bloco econômico, como quer o UKIP.
- Não marginalizaremos a Grã-Bretanha na Europa simplesmente por fazê-lo - disse. - É do interesse da Grã-Bretanha estar no coração da Europa, quaisquer que sejam os problemas e as dificuldades da Europa.
Blair foi desafiador ao afirmar que está pronto para lutar pela Constituição européia, que deve ser assinada numa cúpula de líderes da UE no fim da semana - e que será submetida a um referendo britânico.
- Nenhum político pode se dar ao luxo de fazer ouvidos moucos à voz do eleitorado - disse ele. - Claramente há grandes desafios à frente para o país, preocupações que temos que abordar, grandes discussões a serem vencidas a respeito do futuro da política desse país. Mas essas são discussões que estou preparado para vencer.
Fonte:
Cuiabá/MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/380496/visualizar/
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