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Blair tenta amenizar críticas após derrota do Partido Trabalhista
O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, tentou hoje, segunda-feira, amenizar possíveis críticas internas no Partido Trabalhista e não perder a iniciativa sobre a Europa depois de uma histórica derrota eleitoral do grupo, conseqüência de seu apoio à guerra do Iraque.
Blair terá esta noite uma reunião particular com o grupo parlamentar trabalhista para pedir firmeza e tentar evitar divergências.
Nas eleições locais, o Partido Trabalhista teve o pior resultado de um partido britânico no poder, ao passar do primeiro para o terceiro lugar, enquanto nas européias conseguiu a porcentagem mais baixa de apoio em eleições nacionais desde 1918, de 23 por cento.
Os resultados de ambas as eleições, realizadas na quinta-feira, foram piores do que o esperado.
Com estes dados, Blair deve convencer seu partido de que é capaz de ganhar as próximas eleições gerais, que serão realizadas em 2005, embora possam ser adiadas para 2006.
O primeiro-ministro também tem que defender uma postura pró-européia diante um eleitorado no qual o "não" contra a Europa cresceu com força, quando prometeu convocar um referendo para ratificar a futura Constituição da União Européia (UE).
O governo britânico admitiu que o apoio à guerra do Iraque é a causa da forte derrota, e já começaram a surgir as primeiras críticas por parte de deputados trabalhistas contra Blair, no entanto são incipientes e procedem da ala esquerda do partido, que lhe é pouco favorável.
Na reunião particular desta noite, Blair tentará moderar os ânimos e garantir o apoio dos parlamentares em tempos difíceis.
Hoje mesmo foi anunciado que quatro soldados britânicos serão submetidos a uma corte marcial por supostas torturas contra prisioneiros iraquianos.
Nas eleições européias no Reino Unido, 16 por cento dos votos foram para o eurofóbico UKIP, cujo único objetivo é tirar o Reino Unido da União Européia, e 27 por cento para os conservadores, em geral eurocéticos.
"O primeiro-ministro reconhece que há pessoas eurocéticas sobre os benefícios da Europa e portanto o governo deverá defender sua postura", disse hoje um porta-voz da Downing Street.
Vários ministros do governo insistiram hoje em que é preciso recuperar a iniciativa sobre a Europa, em uma semana em que se poderia assinar a Constituição, embora tenham reconhecido que a derrota trabalhista foi séria.
"Foi uma eleição decepcionante, não há nenhuma dúvida, mas foi uma noite particularmente desastrosa para os conservadores", afirmou hoje o ministro da Saúde, John Reid, quie insistiu na necessidade de que o governo defenda "sua postura sobre a Europa".
"Estamos muito unidos no que pensamos ser grandes benefícios que podem vir da União Européia (UE)", afirmou Reid, que anunciou novas iniciativas do governo para saúde e educação a fim de tentar recuperar a confiança dos eleitores.
O ministro de Exteriores, Jack Straw, por sua vez, considerou que o governo poderia ganhar o referendo sobre a Europa apesar dos recentes resultados eleitorais.
Quando a consulta popular for convocada, "acredito que seremos capazes de explicar com força à população britânica por que é o melhor para todos e que conseguiríamos um voto positivo", afirmou Straw em declarações à BBC.
"Meu trabalho, e o do primeiro-ministro, é garantir, até o final desta semana, que conseguiremos um acordo, se pudermos, que seja bom para o Reino Unido e para Europa", disse o ministro.
Blair terá esta noite uma reunião particular com o grupo parlamentar trabalhista para pedir firmeza e tentar evitar divergências.
Nas eleições locais, o Partido Trabalhista teve o pior resultado de um partido britânico no poder, ao passar do primeiro para o terceiro lugar, enquanto nas européias conseguiu a porcentagem mais baixa de apoio em eleições nacionais desde 1918, de 23 por cento.
Os resultados de ambas as eleições, realizadas na quinta-feira, foram piores do que o esperado.
Com estes dados, Blair deve convencer seu partido de que é capaz de ganhar as próximas eleições gerais, que serão realizadas em 2005, embora possam ser adiadas para 2006.
O primeiro-ministro também tem que defender uma postura pró-européia diante um eleitorado no qual o "não" contra a Europa cresceu com força, quando prometeu convocar um referendo para ratificar a futura Constituição da União Européia (UE).
O governo britânico admitiu que o apoio à guerra do Iraque é a causa da forte derrota, e já começaram a surgir as primeiras críticas por parte de deputados trabalhistas contra Blair, no entanto são incipientes e procedem da ala esquerda do partido, que lhe é pouco favorável.
Na reunião particular desta noite, Blair tentará moderar os ânimos e garantir o apoio dos parlamentares em tempos difíceis.
Hoje mesmo foi anunciado que quatro soldados britânicos serão submetidos a uma corte marcial por supostas torturas contra prisioneiros iraquianos.
Nas eleições européias no Reino Unido, 16 por cento dos votos foram para o eurofóbico UKIP, cujo único objetivo é tirar o Reino Unido da União Européia, e 27 por cento para os conservadores, em geral eurocéticos.
"O primeiro-ministro reconhece que há pessoas eurocéticas sobre os benefícios da Europa e portanto o governo deverá defender sua postura", disse hoje um porta-voz da Downing Street.
Vários ministros do governo insistiram hoje em que é preciso recuperar a iniciativa sobre a Europa, em uma semana em que se poderia assinar a Constituição, embora tenham reconhecido que a derrota trabalhista foi séria.
"Foi uma eleição decepcionante, não há nenhuma dúvida, mas foi uma noite particularmente desastrosa para os conservadores", afirmou hoje o ministro da Saúde, John Reid, quie insistiu na necessidade de que o governo defenda "sua postura sobre a Europa".
"Estamos muito unidos no que pensamos ser grandes benefícios que podem vir da União Européia (UE)", afirmou Reid, que anunciou novas iniciativas do governo para saúde e educação a fim de tentar recuperar a confiança dos eleitores.
O ministro de Exteriores, Jack Straw, por sua vez, considerou que o governo poderia ganhar o referendo sobre a Europa apesar dos recentes resultados eleitorais.
Quando a consulta popular for convocada, "acredito que seremos capazes de explicar com força à população britânica por que é o melhor para todos e que conseguiríamos um voto positivo", afirmou Straw em declarações à BBC.
"Meu trabalho, e o do primeiro-ministro, é garantir, até o final desta semana, que conseguiremos um acordo, se pudermos, que seja bom para o Reino Unido e para Europa", disse o ministro.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/380588/visualizar/
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