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Governo pode implantar programa de criação de cabras de leite
Oferecer uma alternativa a mais de emprego e renda para os agricultores familiares da Baixada Cuiabana. Este é o objetivo do Governo Maggi com a implantação da criação de cabras de leite no Estado. Nesta terça-feira (15.06), às 14h, os técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso (Seder), dos órgãos vinculados - Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer) – do Senar e Federação da Agricultura de Mato (Famato) se reúnem para avaliar a viagem técnica realizada, no final do mês de maio, nos Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte (RN) onde eles conheceram o programa implantado na área com bons resultados.
O coordenador do Programa Mato-grossense de Melhoramento da Pecuária (Prommepe) da Seder, Júlio Malheiros, disse que a implementação de um programa para incentivar a criação de cabras de leite em Mato Grosso, é viável. “O programa, como o implantado na região Nordeste, aqui, tem tudo pra dar certo”, garantiu Malheiros. Para o coordenador, entre os pontos mais favoráveis estão clima e a oferta de alimentação maior e de melhor qualidade do que na caatinga da Paraíba e do Rio Grande do Norte. “Se no Nordeste as cabras sobrevivem se alimentando de cactos, aqui, onde as condições climáticas são favoráveis, chuvas regulares e alimentação mais adequada, teríamos que superar apenas a questão cultural em relação ao consumo de leite de cabra”, considerou Malheiros.
Os técnicos de Mato Grosso conheceram, entre os dias 24 e 30 de maio, mais de 20 propriedades em seis municípios paraibanos (Cabeceiras, Gurjão, São João do Cariri, Taperoá, Monteiro e Campina Grande) e outras 10 criações de cabras nos municípios de Angicos, Lajes e Cariri Mirim, no Rio Grande Norte. O grupo visitou ainda curtumes, frigoríficos e laticínios e manteve contato com os responsáveis pelo desenvolvimento do programa dos governos estaduais. “Um dos aspectos que mais chamam a atenção nesses municípios é a satisfação dos produtores com os resultados do programa”, ressaltou o coordenador do Prommepe.
PARCERIAS - Segundo Júlio Malheiros, a criação de cabras de leite só está dando certo na Paraíba e no RN porque lá, produtores associados, prefeituras e governo são parceiros no desenvolvimento do programa. Há três anos, Prefeitura e Governo do Estado adquirem a produção de leite de cabra para a merenda escolar. O agricultor familiar recebe do laticínio R$ 1 pelo produto. Só na Paraíba, cerca de cinco mil produtores fazem parte do programa. Nas propriedades menos tecnificadas, cada cabra produz em média um litro de leite por dia.
O programa estabelece um limite de 100 litros/dia para cada produtor garantindo que o mercado seja ocupado apenas por pequenos produtores. Com o excesso de produção, os laticínios já estão produzindo queijo e iogurte de leite de cabra. O produto tem mais vitaminas que o leite de vaca e é digerido com mais facilidade por crianças e pessoas de idade.
Considerando que no mesmo espaço onde se cria uma vaca - cuja produção de leite, em Mato Grosso, gira em torno de 3 litros/dia (de acordo com o Anuário da Pecuária Brasileira de 2004) – podem ser criadas sete cabras, o retorno é de mais de 300%, pois serão pelo menos sete litros/dia. Além disso, o produtor de leite em Mato Grosso recebe pelo litro do produto, R$ 0,42. A opção pela criação de cabra na Baixada Cuiabana é avaliada pelo Intermat para implantação nos assentamentos do Programa Nossa Terra Nossa Gente. Nesta região do Estado, as áreas de produção são menores e inviáveis para a criação de gado. Na região Nordeste a caprinocultura de leite aumentou, significativamente, a renda dos pequenos produtores. De acordo com o coordenador do Prommepe, uma família que até então, ganhava R$ 180 por mês, hoje tem uma renda de R$ 400. “Isso significa que o programa de criação de cabras é viável não só economicamente, mas também socialmente, gerando emprego e renda para o pequeno agricultor”, destacou Júlio Malheiros.
Na reunião desta terça-feira, Seder e os parceiros no desenvolvimento do programa irão definir os critérios para a criação de cabras e onde o produtor poderá adquirir as matrizes, já que os Estado da Paraíba e Rio Grande do Norte, ainda não são considerados área livre de febre aftosa com vacinação. Para o Prommepe, os estados da Bahia, Sergipe e Alagoas poderão fornecer os animais. O produtor poderá ter acesso ao financiamento do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
PARCERIAS - Segundo Júlio Malheiros, a criação de cabras de leite só está dando certo na Paraíba e no RN porque lá, produtores associados, prefeituras e governo são parceiros no desenvolvimento do programa. Há três anos, Prefeitura e Governo do Estado adquirem a produção de leite de cabra para a merenda escolar. O agricultor familiar recebe do laticínio R$ 1 pelo produto. Só na Paraíba, cerca de cinco mil produtores fazem parte do programa. Nas propriedades menos tecnificadas, cada cabra produz em média um litro de leite por dia.
O programa estabelece um limite de 100 litros/dia para cada produtor garantindo que o mercado seja ocupado apenas por pequenos produtores. Com o excesso de produção, os laticínios já estão produzindo queijo e iogurte de leite de cabra. O produto tem mais vitaminas que o leite de vaca e é digerido com mais facilidade por crianças e pessoas de idade.
Considerando que no mesmo espaço onde se cria uma vaca - cuja produção de leite, em Mato Grosso, gira em torno de 3 litros/dia (de acordo com o Anuário da Pecuária Brasileira de 2004) – podem ser criadas sete cabras, o retorno é de mais de 300%, pois serão pelo menos sete litros/dia. Além disso, o produtor de leite em Mato Grosso recebe pelo litro do produto, R$ 0,42. A opção pela criação de cabra na Baixada Cuiabana é avaliada pelo Intermat para implantação nos assentamentos do Programa Nossa Terra Nossa Gente. Nesta região do Estado, as áreas de produção são menores e inviáveis para a criação de gado. Na região Nordeste a caprinocultura de leite aumentou, significativamente, a renda dos pequenos produtores. De acordo com o coordenador do Prommepe, uma família que até então, ganhava R$ 180 por mês, hoje tem uma renda de R$ 400. “Isso significa que o programa de criação de cabras é viável não só economicamente, mas também socialmente, gerando emprego e renda para o pequeno agricultor”, destacou Júlio Malheiros.
Na reunião desta terça-feira, Seder e os parceiros no desenvolvimento do programa irão definir os critérios para a criação de cabras e onde o produtor poderá adquirir as matrizes, já que os Estado da Paraíba e Rio Grande do Norte, ainda não são considerados área livre de febre aftosa com vacinação. Para o Prommepe, os estados da Bahia, Sergipe e Alagoas poderão fornecer os animais. O produtor poderá ter acesso ao financiamento do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Fonte:
Secom
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/380597/visualizar/
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