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Lula pede incentivo ao comércio entre os países pobres
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu hoje, segunda-feira, o fortalecimento e a ampliação do Sistema Geral de Preferências Comerciais, um mecanismo criado pela ONU há 15 anos para incentivar o comércio entre os países pobres.
Na abertura em São Paulo da XI Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), que se estenderá até sexta-feira, o governante brasileiro disse que os países pobres não podem esperar que o desenvolvimento seja oferecido como um presente, mas que tais nações têm que cooperar entre si para alcançá-lo.
Neste sentido, defendeu a reativação do sistema que permite aos países em desenvolvimento derrubar barreiras comerciais entre os pobres e conceder benefícios comerciais a outros semelhantes sem ter que estendê-los às nações.
"É necessário dar nova vida ao Sistema Geral de Preferências Comerciais e ampliá-lo, para que aos atuais 44 países que o integram se somem outros 40", assegurou.
Lula disse que os países em desenvolvimento podem aproveitar a reunião da Unctad para lançar uma rodada de negociações entre si e estabelecer uma "nova geografia comercial no mundo", baseada na cooperação Sul-Sul.
O presidente lembrou sua política de alianças estratégicas e liberalização comercial com países com grau de desenvolvimento e interesses similares aos do Brasil, como Índia e África do Sul.
Além disso, destacou sua política internacional dirigida ao fortalecimento da integração sul-americana e à participação do país no chamado Grupo dos 20 (países latino-americanos, africanos e asiáticos que defendem o fim dos subsídios à agricultura nos países desenvolvidos).
"Temos que ser conscientes de que o desenvolvimento não é um presente que podemos esperar dos países ricos e que devemos consolidar a união entre os países em desenvolvimento com mecanismos como o Grupo dos 20", afirmou.
Lula disse ainda que, além de cooperar entre si, os países em desenvolvimento têm que lutar nos foros internacionais por um sistema internacional de comércio que elimine as disparidades e leve em conta o desenvolvimento desigual de todos os países.
"Temos que defender um sistema internacional que tenha em conta o elevado número de pessoas em países em desenvolvimento que clamam por uma vida digna", afirmou.
Neste sentido, acrescentou que "a globalização só pode ser entendida como sinônimo de desenvolvimento se seus benefícios puderem ser compartilhados por todos".
Em seu discurso, Lula propôs a criação de um Centro Internacional de Políticas para o Financiamento do Desenvolvimento, que se dedique à pesquisa e à propagação de políticas públicas inovadoras que levem em consideração o combate à fome e às desigualdades.
O governante brasileiro convidou os presidentes de todo o mundo para uma reunião na ONU em 20 de setembro, quando serão discutidos mecanismos para financiar um fundo mundial de combate à fome proposto por Brasil, Chile e França.
"Queremos discutir esses mecanismos e trabalhar em associação com todos os governos, a ONU, as organizações internacionais e governamentais e as organizações não-governamentais na luta contra a fome", concluiu.
Na abertura em São Paulo da XI Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), que se estenderá até sexta-feira, o governante brasileiro disse que os países pobres não podem esperar que o desenvolvimento seja oferecido como um presente, mas que tais nações têm que cooperar entre si para alcançá-lo.
Neste sentido, defendeu a reativação do sistema que permite aos países em desenvolvimento derrubar barreiras comerciais entre os pobres e conceder benefícios comerciais a outros semelhantes sem ter que estendê-los às nações.
"É necessário dar nova vida ao Sistema Geral de Preferências Comerciais e ampliá-lo, para que aos atuais 44 países que o integram se somem outros 40", assegurou.
Lula disse que os países em desenvolvimento podem aproveitar a reunião da Unctad para lançar uma rodada de negociações entre si e estabelecer uma "nova geografia comercial no mundo", baseada na cooperação Sul-Sul.
O presidente lembrou sua política de alianças estratégicas e liberalização comercial com países com grau de desenvolvimento e interesses similares aos do Brasil, como Índia e África do Sul.
Além disso, destacou sua política internacional dirigida ao fortalecimento da integração sul-americana e à participação do país no chamado Grupo dos 20 (países latino-americanos, africanos e asiáticos que defendem o fim dos subsídios à agricultura nos países desenvolvidos).
"Temos que ser conscientes de que o desenvolvimento não é um presente que podemos esperar dos países ricos e que devemos consolidar a união entre os países em desenvolvimento com mecanismos como o Grupo dos 20", afirmou.
Lula disse ainda que, além de cooperar entre si, os países em desenvolvimento têm que lutar nos foros internacionais por um sistema internacional de comércio que elimine as disparidades e leve em conta o desenvolvimento desigual de todos os países.
"Temos que defender um sistema internacional que tenha em conta o elevado número de pessoas em países em desenvolvimento que clamam por uma vida digna", afirmou.
Neste sentido, acrescentou que "a globalização só pode ser entendida como sinônimo de desenvolvimento se seus benefícios puderem ser compartilhados por todos".
Em seu discurso, Lula propôs a criação de um Centro Internacional de Políticas para o Financiamento do Desenvolvimento, que se dedique à pesquisa e à propagação de políticas públicas inovadoras que levem em consideração o combate à fome e às desigualdades.
O governante brasileiro convidou os presidentes de todo o mundo para uma reunião na ONU em 20 de setembro, quando serão discutidos mecanismos para financiar um fundo mundial de combate à fome proposto por Brasil, Chile e França.
"Queremos discutir esses mecanismos e trabalhar em associação com todos os governos, a ONU, as organizações internacionais e governamentais e as organizações não-governamentais na luta contra a fome", concluiu.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/380667/visualizar/
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