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Mato Grosso começa a ditar mercado de arroz
De São Paulo - Situação pouco usual no setor arrozeiro, o Mato Grosso, segundo maior produtor do país, está influenciando os preços no Centro-Oeste e Sul. As indústrias do Sudeste estão recorrendo mais ao cereal do Estado do que ao Rio Grande do Sul (maior produtor), em função dos preços mais baixos.
Com isso, a cotação ao produtor no Mato Grosso subiu 3% desde o dia 1º, para R$ 34 a saca de 60 quilos, segundo José Santos, analista da Correpar. "Os produtores, capitalizados com a soja, estão segurando o arroz para sustentar o preço", diz Santos.
Ângelo Maronesi, presidente da Associação dos Produtores de Arroz do Mato Grosso, diz que, embora a procura do Sudeste tenha crescido, as indústrias em geral estão comprando menos para pressionar as cotações. O mesmo ocorre no Rio Grande do Sul, segundo Marco Aurélio Tavares, diretor de mercado da Federação dos Arrozeiros do Estado.
No Estado, os produtores estão ofertando mais para pagar dívidas com bancos. O abrandamento da retenção, associada à menor demanda, fez o preço médio baixar 4,5% no mês, para R$ 31,50 a saca de 50 quilos. Outro fator baixista é que as indústrias importaram mais arroz uruguaio, em função dos preços competitivos. A entrada do cereal no país aumentou 42,5% até abril, para 53,9 mil toneladas, segundo Tavares.
Com isso, a cotação ao produtor no Mato Grosso subiu 3% desde o dia 1º, para R$ 34 a saca de 60 quilos, segundo José Santos, analista da Correpar. "Os produtores, capitalizados com a soja, estão segurando o arroz para sustentar o preço", diz Santos.
Ângelo Maronesi, presidente da Associação dos Produtores de Arroz do Mato Grosso, diz que, embora a procura do Sudeste tenha crescido, as indústrias em geral estão comprando menos para pressionar as cotações. O mesmo ocorre no Rio Grande do Sul, segundo Marco Aurélio Tavares, diretor de mercado da Federação dos Arrozeiros do Estado.
No Estado, os produtores estão ofertando mais para pagar dívidas com bancos. O abrandamento da retenção, associada à menor demanda, fez o preço médio baixar 4,5% no mês, para R$ 31,50 a saca de 50 quilos. Outro fator baixista é que as indústrias importaram mais arroz uruguaio, em função dos preços competitivos. A entrada do cereal no país aumentou 42,5% até abril, para 53,9 mil toneladas, segundo Tavares.
Fonte:
Agrolink
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/380685/visualizar/
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