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Sábado - 12 de Junho de 2004 às 21:59

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BUENOS AIRES - Os jogadores do River Plate deverão prestar depoimento à Justiça argentina sob a acusação de ‘promover desordem com artefatos pirotécnicos’ ao chegar ao estádio do Boca Juniors, na última quinta-feira, para a disputa do tradicional clássico argentino contra o Boca Juniors.

Depois do jogo, vencido pelo Boca por 1 a 0, um advogado também denunciou que os jogadores Marcelo Gallardo e Horacio Ameli "originaram episódios violentos’ durante o jogo, que teve cenas de agressão entre atletas das duas equipes.

O goleiro do Boca, Roberto Abbondanzieri; o presidente do River, José Aguilar; e o preparador físico, Gabriel Macaya, deverão depor à Justiça de Buenos Aires.

Na chegada da equipe do River ao estádio La Bombonera foram acesos fogos de artifício dentro do ônibus, o que causou a destruição de uma das janelas.

O advogado Juan Manuel Lugones denunciou as agressões de Gallardo a Abbondanzieri e os gestos de Ameli, todos registrados pelas câmeras de televisão.

Além disso, o dirigente do River deverá explicar, na qualidade de testemunha, o transporte dos artigos de pirotecnia no ônibus que levou a equipe ao estádio.

Por sua vez, o preparador físico Macaya terá que decidir se vai punir o atacante Guillermo Barros Schelotto, do Boca, que o agrediu durante a briga em campo.

Boca e River, as duas equipes mais populares da Argentina, disputaram na última quinta-feira o jogo de ida pelas semifinais da Copa Libertadores. Na semana que vem acontece o jogo de volta, no Monumental de Nuñez, estádio do River.




Fonte: Agência EFE

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