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Espírito olímpico também movimenta vendas
Rio de Janeiro - Além de medalhas para o Brasil, a Olimpíada de Atenas, em agosto, deverá trazer bons dividendos para as empresas que vivem do esporte. Se a economia brasileira não tem animado o setor em anos “normais”, em 2004 as lojas de tênis, produtoras de fibras “inteligentes” para uniformes, consultorias de marketing esportivo e construtoras de quadras poliesportivas, estimam, em alguns casos, mais que dobrar o faturamento neste ano com a expansão das vendas antes e após os jogos. “É natural haver um aumento de vendas em ano de Olimpíada. Isso sempre acontece, principalmente no mês anterior e no posterior. A pessoa vê o uniforme na competição e quer um igual. A transmissão (pela TV) é uma geradora de negócios impressionante”, diz o diretor-presidente da consultoria de marketing esportivo Brunoro & Coco Sports Business, José Carlos Brunoro.
Como exemplo, citou que a sua empresa está com um volume de projetos 30%maior este ano, em relação a 2003. Na Recoma, empresa que constrói pisos e complexos esportivos, a estimativa é alcançar faturamento 122% maior este ano, em relação a 2003 (R$ 18 milhões). Contribuiu para essa estimativa o fato de a companhia ter vencido a licitação para construir o estádio olímpico para o Pan Americano 2007, em Engenho de Dentro, na zona norte do Rio. “Se tem reflexo nos corações e mentes, imagina o efeito que a Olimpíada tem nos investimentos e vendas”, disse o presidente e dono da Recoma, Sérgio Schildt.
O professor de Marketing Esportivo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Marcelo Palaia Giannoni, diz que a Olimpíada acaba se tornando uma vitrine para os patrocinadores de seleções e atletas, o que acaba refletindo nas vendas. O mercado de fibras “inteligentes” para roupas esportivas também projeta bons resultados este ano. Na Invista – antiga divisão de fibras têxteis da americana Dupont, vendida no ano passado por cerca de US$ 4 bilhões para a também americana Koch –, a estimativa é de vendas 30% maiores este ano em relação a 2003. Segundo a gerente de Marketing da Invista Brasil, Carolina Sister, 90% das vendas da filial são para o mercado interno e 10% para o exterior.
A Invista desenvolveu três tipos de fibras utilizadas no esporte. A mais conhecida é a Lycra, seguida pela Coolmax (absorve o suor, deixando a roupa seca) e a Supplex (com toque de algodão, mas maior durabilidade). Aempresa também já está usando o Teflon (conhecido por causa das panelas) para maiôs de natação, pois o material repele a água. Para o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT), Roberto Gesta de Melo, as fabricantes de material esportivo estão colhendo bons resultados com a Olimpíada, mas esse movimento já tem sido verificado com a expansão dos esportes brasileiros, especialmente o atletismo. De acordo com ele, existem no País 20 mil atletas que competem oficialmente. A taxa de crescimento anual dessa modalidade está em torno de 10%.
Na ginástica brasileira, o cenário também é de expansão. Segundo a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), após as medalhas conquistadas pela ginasta Daiane dos Santos, o Centro Olímpico de Curitiba (Paraná), onde a seleção brasileira treina, dobrou o número de crianças matriculadas. Em janeiro, eram 146. Hoje, são 300 futuros ginastas, e mais alguns na fila de espera.
Como exemplo, citou que a sua empresa está com um volume de projetos 30%maior este ano, em relação a 2003. Na Recoma, empresa que constrói pisos e complexos esportivos, a estimativa é alcançar faturamento 122% maior este ano, em relação a 2003 (R$ 18 milhões). Contribuiu para essa estimativa o fato de a companhia ter vencido a licitação para construir o estádio olímpico para o Pan Americano 2007, em Engenho de Dentro, na zona norte do Rio. “Se tem reflexo nos corações e mentes, imagina o efeito que a Olimpíada tem nos investimentos e vendas”, disse o presidente e dono da Recoma, Sérgio Schildt.
O professor de Marketing Esportivo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Marcelo Palaia Giannoni, diz que a Olimpíada acaba se tornando uma vitrine para os patrocinadores de seleções e atletas, o que acaba refletindo nas vendas. O mercado de fibras “inteligentes” para roupas esportivas também projeta bons resultados este ano. Na Invista – antiga divisão de fibras têxteis da americana Dupont, vendida no ano passado por cerca de US$ 4 bilhões para a também americana Koch –, a estimativa é de vendas 30% maiores este ano em relação a 2003. Segundo a gerente de Marketing da Invista Brasil, Carolina Sister, 90% das vendas da filial são para o mercado interno e 10% para o exterior.
A Invista desenvolveu três tipos de fibras utilizadas no esporte. A mais conhecida é a Lycra, seguida pela Coolmax (absorve o suor, deixando a roupa seca) e a Supplex (com toque de algodão, mas maior durabilidade). Aempresa também já está usando o Teflon (conhecido por causa das panelas) para maiôs de natação, pois o material repele a água. Para o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT), Roberto Gesta de Melo, as fabricantes de material esportivo estão colhendo bons resultados com a Olimpíada, mas esse movimento já tem sido verificado com a expansão dos esportes brasileiros, especialmente o atletismo. De acordo com ele, existem no País 20 mil atletas que competem oficialmente. A taxa de crescimento anual dessa modalidade está em torno de 10%.
Na ginástica brasileira, o cenário também é de expansão. Segundo a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), após as medalhas conquistadas pela ginasta Daiane dos Santos, o Centro Olímpico de Curitiba (Paraná), onde a seleção brasileira treina, dobrou o número de crianças matriculadas. Em janeiro, eram 146. Hoje, são 300 futuros ginastas, e mais alguns na fila de espera.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/380714/visualizar/
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