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Sexta - 11 de Junho de 2004 às 19:03

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A morte da princesa Diana e de seu namorado, Dodi Al Fayed, foi um acidente e não um assassinato, afirmou hoje Stella Rimington, ex-chefe dos serviços secretos britânicos MI5, ao negar que houvesse uma conspiração.

Diana, Al Fayed e o motorista Henri Paul morreram em 31 de agosto de 1997 quando a Mercedes na qual viajavam se chocou contra uma coluna do túnel da Alma em Paris. No entanto, o pai de Dodi, Mohamed Al Fayed, manteve sempre que o casal foi assassinado por espiões do Reino Unido porque sua relação manchava a imagem da família real britânica.

No entanto, Rimington, diretora-geral do MI5 de 1992 a 1996, negou hoje, em uma entrevista ao jornal londrino Evening Standard, qualquer teoria sobre uma conspiração. "Foi um acidente e ponto. Basicamente todas as teorias sobre uma conspiração são uma loucura. A gente não pode pensar com lógica acerca destas coisas", disse a antiga responsável pela espionagem britânica. "Quem podia pensar em matá-la? A família real? E porquê assassiná-la? As pesoas nunca se fazem estas perguntas óbvias", insistiu Rimington.

Em janeiro, o jornal sensacionalista Daily Mirror publicou uma carta atribuída a Lady Di na qual ela comentava, antes de sua morte, que seu ex-marido, o príncipe Charles, herdeiro da Coroa britânica, "planejava um acidente" para assassiná-la. No mesmo mês, o juiz Michael Burgess ordenou a primeira investigação oficial decretada no Reino Unido sobre a morte de Diana, que foi encomendada ao delegado-chefe de Scotland Yard, John Stevens. Em 1999, um juiz francês concluiu que o acidente ocorreu porque o motorista dirigia sob o efeito de álcool e antidepressivos, depois de analisar um relatório de 6 mil páginas que nunca se tornou público.




Fonte: Agência EFE

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