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Bebês respondem a tratamento contra HIV
A combinação de drogas contra a Aids usada em adultos infectados também pode ser efetiva para recém-nascidos, em quem o HIV tende a ser mais agressivo, segundo um estudo divulgado na quarta-feira.
A pesquisa pode servir de orientação no tratamento dos mais de 2 mil bebês que nascem com o vírus a cada dia, 90% deles em países subdesenvolvidos.
As atuais diretrizes norte-americanas se limitam a sugerir o tratamento com múltiplas drogas para bebês com menos de 1 ano que têm o vírus, mas não apresentam sintomas da doença.
O novo estudo, divulgado na edição de quinta-feira da revista New England Journal of Medicine, fornece, junto com outra pesquisa, "crescentes evidências de que vários regimes de terapias anti-retrovirais são seguros, efetivos e bem tolerados durante anos de administração quando iniciados na (primeira) infância", disse Katherine Luzuriaga, da Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts, em Worcester.
O estudo usou dados de 25 centros médicos nos Estados Unidos e em Porto Rico. Ele concluiu que os bebês que começam a receber o tratamento múltiplo antes dos três meses de idade têm o dobro de chance de desenvolver uma carga viral baixa após quase quatro anos, em comparação com os bebês que começaram o tratamento mais tarde.
Três combinações diferentes de drogas foram testadas. Já surgiram sinais de que o tratamento intensivo no primeiro ano de vida pode tornar o combate ao HIV mais fácil posteriormente. Mas o grupo de Luzuriaga não comprovou isso e disse que o vírus parece capaz de reagir agressivamente a qualquer momento.
A pesquisa pode servir de orientação no tratamento dos mais de 2 mil bebês que nascem com o vírus a cada dia, 90% deles em países subdesenvolvidos.
As atuais diretrizes norte-americanas se limitam a sugerir o tratamento com múltiplas drogas para bebês com menos de 1 ano que têm o vírus, mas não apresentam sintomas da doença.
O novo estudo, divulgado na edição de quinta-feira da revista New England Journal of Medicine, fornece, junto com outra pesquisa, "crescentes evidências de que vários regimes de terapias anti-retrovirais são seguros, efetivos e bem tolerados durante anos de administração quando iniciados na (primeira) infância", disse Katherine Luzuriaga, da Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts, em Worcester.
O estudo usou dados de 25 centros médicos nos Estados Unidos e em Porto Rico. Ele concluiu que os bebês que começam a receber o tratamento múltiplo antes dos três meses de idade têm o dobro de chance de desenvolver uma carga viral baixa após quase quatro anos, em comparação com os bebês que começaram o tratamento mais tarde.
Três combinações diferentes de drogas foram testadas. Já surgiram sinais de que o tratamento intensivo no primeiro ano de vida pode tornar o combate ao HIV mais fácil posteriormente. Mas o grupo de Luzuriaga não comprovou isso e disse que o vírus parece capaz de reagir agressivamente a qualquer momento.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/380925/visualizar/
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