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Vinte detidos depois de atentado contra chefe militar de Karachi
Vinte pessoas foram detidas depois do atentado de ontem contra o chefe militar de Karachi, que saiu ileso, mas que matou onze pessoas nessa cidade do sul do Paquistão, informou hoje, sexta-feira, a polícia local.
Segundo um porta-voz da polícia de Karachi, as detenções foram efetuadas entre ontem e hoje durante as revistas domiciliares realizadas pelas forças de segurança em diversos bairros da cidade.
"Este é um trabalho de partidários da Al Qaeda ou dos Talibãs", acrescentou o porta-voz, para quem o atentado contra o general Ahsan Salim Hayat pode ter sido em represália pela operação militar realizada contra esses grupos na região tribal de Waziristão, junto à fronteira com o Afeganistão.
Quinze soldados e policiais e mais de 35 supostos membros da Al Qaeda e das tribos locais que os apóiam morreram desde quarta-feira no sul do Waziristão em combates que seguiram alguns ataques a um acampamento e dois postos militares perto da cidade de Wana, capital da região, segundo as Forças Armadas.
O porta-voz das Forças Armadas paquistanesas, general Shaukat Sultan, disse hoje à EFE que por enquanto ninguém foi responsabilizado pelo atentado e que a investigação continua.
Fontes dos serviços secretos disseram que os últimos atentados ocorridos em Karachi, nos quais pelo menos 64 pessoas morreram desde o início de maio, podem ser obra de um mesmo grupo.
Os meios de comunicação locais responsabilizaram organização terrorista sunita Lashkar e Jhangvi, vinculada aos talibãs, pelos atentados mais graves cometidos em Karachi nos últimos anos.
O presidente do Paquistão, general Pervez Musharraf, que foi alvo de três atentados, um deles em 2002 em Karachi e outros dois em Rawalpindi em dezembro do ano passado, afirmou que seu governo adotará firmes medidas para garantir a segurança nessa cidade depois dos sangrentos atentados do mês passado.
Segundo um porta-voz da polícia de Karachi, as detenções foram efetuadas entre ontem e hoje durante as revistas domiciliares realizadas pelas forças de segurança em diversos bairros da cidade.
"Este é um trabalho de partidários da Al Qaeda ou dos Talibãs", acrescentou o porta-voz, para quem o atentado contra o general Ahsan Salim Hayat pode ter sido em represália pela operação militar realizada contra esses grupos na região tribal de Waziristão, junto à fronteira com o Afeganistão.
Quinze soldados e policiais e mais de 35 supostos membros da Al Qaeda e das tribos locais que os apóiam morreram desde quarta-feira no sul do Waziristão em combates que seguiram alguns ataques a um acampamento e dois postos militares perto da cidade de Wana, capital da região, segundo as Forças Armadas.
O porta-voz das Forças Armadas paquistanesas, general Shaukat Sultan, disse hoje à EFE que por enquanto ninguém foi responsabilizado pelo atentado e que a investigação continua.
Fontes dos serviços secretos disseram que os últimos atentados ocorridos em Karachi, nos quais pelo menos 64 pessoas morreram desde o início de maio, podem ser obra de um mesmo grupo.
Os meios de comunicação locais responsabilizaram organização terrorista sunita Lashkar e Jhangvi, vinculada aos talibãs, pelos atentados mais graves cometidos em Karachi nos últimos anos.
O presidente do Paquistão, general Pervez Musharraf, que foi alvo de três atentados, um deles em 2002 em Karachi e outros dois em Rawalpindi em dezembro do ano passado, afirmou que seu governo adotará firmes medidas para garantir a segurança nessa cidade depois dos sangrentos atentados do mês passado.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/380954/visualizar/
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