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Surto de raiva animal na região do Parque Cuiabá
A região do bairro Parque Cuiabá está presenciando um surto de raiva animal que, se não for tratado, pode virar uma epidemia, alertou o diretor de Vigilância Saúde e Ambiente da Secretaria Municipal de Saúde, Wagner Simplício. De janeiro deste ano até agora já foram detectados na capital 18 casos de raiva em cães e gatos, sendo que nove foram nesse bairro. Esses dados foram apresentados, ontem pela manhã, após para a divulgação da primeira etapa de vacinação que começa na segunda-feira, de casa em casa.
“Todo surto é um aviso para a gente e se não for interferido pode virar uma epidemia”, ressaltou Wagner Simplício.
Em razão do bairro Parque Cuiabá estar sendo o foco da raiva este ano, essa primeira etapa vai ser realizada, durante um mês, iniciando no dia 14 desse mês, na região do Coxipó.
A explicação para isso ter acontecido, segundo Wagner Simplício, é a não vacinação dos cães, de não fazer o esquema de vacinar todos os anos e de deixar os animais nas ruas.
Por isso a Secretaria de Saúde e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) fazem um alerta e apelo para que ninguém adote um cão ou gato da rua no Parque Cuiabá, “pois vão estar trazendo problema para casa”.
O coordenador do CCZ, Gerson Blatt, explica que o período de incubação leva até seis meses, mas aqui em Cuiabá vai cerca de 60 dias.
De acordo com a coordenadora do setor de profilaxia da raiva do CCZ, Silene Rocha, a raiva mata e a pessoa que for mordida por um cachorro ou gato, em que suspeitar estar doente, tem que imediatamente lavar com muita água e sabão e procurar uma unidade de saúde. Posteriormente, localizar o animal e avisar o CCZ para que possa ser feito o exame e verificar se está com a doença. Epidemia
A última epidemia que aconteceu em Cuiabá foi entre os anos de 1998 e 1999, sendo que em cada ano foram registrados 400 casos. Para se ter uma idéia da gravidade, no ano passado houve apenas 18 casos.
A infecção de raiva animal em pessoa, na capital, ocorreu em 2000. Foi uma criança de dois anos, que foi a óbito. Normalmente, esse tempo vai de seis a 10 dias.
O latido diferente, o comportamento agressivo (morde qualquer coisa), salivação, olhar fixo e dificuldades de comer são um dos sintomas da doença no cão ou gato.
Vacinação
A expectativa é de que sejam vacinados nesta etapa 30 mil animais, sendo de cinco a seis mil gatos e o restante, cachorros. Esse total significa um terço da população canina e felina (85 mil) de Cuiabá.
Uma equipe de 12 pessoas vai estar realizando esse trabalho de vacinação de casa em casa no Parque Cuiabá e nos 40 bairros ao redor.
Não tem contra-indicação, podem ser vacinados os animais que tenham idade a partir de 30 dias, amamentando ou gestante.
O Ministério da Saúde disponibilizou para essa etapa R$ 50 mil e serão gastos mais R$ 20 mil pela prefeitura.
A segunda etapa, onde vai atingir a todos os bairros, será realizado em setembro.
“Todo surto é um aviso para a gente e se não for interferido pode virar uma epidemia”, ressaltou Wagner Simplício.
Em razão do bairro Parque Cuiabá estar sendo o foco da raiva este ano, essa primeira etapa vai ser realizada, durante um mês, iniciando no dia 14 desse mês, na região do Coxipó.
A explicação para isso ter acontecido, segundo Wagner Simplício, é a não vacinação dos cães, de não fazer o esquema de vacinar todos os anos e de deixar os animais nas ruas.
Por isso a Secretaria de Saúde e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) fazem um alerta e apelo para que ninguém adote um cão ou gato da rua no Parque Cuiabá, “pois vão estar trazendo problema para casa”.
O coordenador do CCZ, Gerson Blatt, explica que o período de incubação leva até seis meses, mas aqui em Cuiabá vai cerca de 60 dias.
De acordo com a coordenadora do setor de profilaxia da raiva do CCZ, Silene Rocha, a raiva mata e a pessoa que for mordida por um cachorro ou gato, em que suspeitar estar doente, tem que imediatamente lavar com muita água e sabão e procurar uma unidade de saúde. Posteriormente, localizar o animal e avisar o CCZ para que possa ser feito o exame e verificar se está com a doença. Epidemia
A última epidemia que aconteceu em Cuiabá foi entre os anos de 1998 e 1999, sendo que em cada ano foram registrados 400 casos. Para se ter uma idéia da gravidade, no ano passado houve apenas 18 casos.
A infecção de raiva animal em pessoa, na capital, ocorreu em 2000. Foi uma criança de dois anos, que foi a óbito. Normalmente, esse tempo vai de seis a 10 dias.
O latido diferente, o comportamento agressivo (morde qualquer coisa), salivação, olhar fixo e dificuldades de comer são um dos sintomas da doença no cão ou gato.
Vacinação
A expectativa é de que sejam vacinados nesta etapa 30 mil animais, sendo de cinco a seis mil gatos e o restante, cachorros. Esse total significa um terço da população canina e felina (85 mil) de Cuiabá.
Uma equipe de 12 pessoas vai estar realizando esse trabalho de vacinação de casa em casa no Parque Cuiabá e nos 40 bairros ao redor.
Não tem contra-indicação, podem ser vacinados os animais que tenham idade a partir de 30 dias, amamentando ou gestante.
O Ministério da Saúde disponibilizou para essa etapa R$ 50 mil e serão gastos mais R$ 20 mil pela prefeitura.
A segunda etapa, onde vai atingir a todos os bairros, será realizado em setembro.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/381015/visualizar/
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