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Empaer multiplica fungos em laboratório para controle de pragas
O Núcleo de Laboratórios de Análises da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) está produzindo fungos através do controle biológico para combater as pragas que atacam as gramíneas, cana-de-açúcar, bananeira e seringueira. Com objetivo de apresentar uma alternativa eficiente e viável de controle, o núcleo está multiplicado para os pecuaristas o fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae que combate às cigarrinhas da cana-de-açúcar e pastagens.
O engenheiro agrônomo da Empaer, Marcílio Bobroff Santaella, diz que está multiplicando também em laboratório os fungos Sporothrix insectorum, que controla o percevejo de renda, e Dicyma pulvinata, que controla o mal das folhas que ataca a cultura da seringueira e a Beauveria bassiana, que controla a praga do moleque da bananeira. O Laboratório foi montado para produzir 150 quilos do fungo Matarhizium por dia e 20 toneladas por ano, com capacidade para ampliar a produção para 50 toneladas/ano.
Segundo Santaella, atualmente 2 milhões de hectares de terra no Estado de Mato Grosso são atacados pelas cigarrinhas das pastagens e nos últimos anos a incidência dessa praga vem aumentando, principalmente nas áreas de gramíneas do gênero brachiaria, que são altamente susceptíveis ao ataque das cigarrinhas. E os prejuízos causados pela infestação reduzem a produção de carne e leite por área.
Na pastagem infectada os insetos atacam as raízes e as folhas das plantas, sugando a seiva e provocando o amarelecimento e secamento das folhas, diminuindo a produção de massa verde, palatabilidade e valor nutricional do capim. "O controle biológico com o Metarhizium apresenta 80% de resultados podendo, assim, manter a população de cigarrinhas abaixo do nível de dano econômico", relata Marcílio. ,p> Pastagens que foram infestadas com a cigarrinha há 3 anos, e aplicaram o fungo, o nível de infestação abaixou e até o momento não houve necessidade de novas aplicações. O Metarhizium é um produto totalmente natural que não causa problemas ao homem e não provoca desequilíbrio ao meio ambiente. O fungo depois de aplicado é permanente e age por mais tempo no controle dos insetos e é considerado o produto mais barato do mercado em comparação com os agrotóxicos utilizados.
Para o fungo permanecer na pastagem é necessário o controle cultural conforme explica Marcílio, o controle depende do manejo adequado, altura das gramíneas não deixando abaixo de 25 centímetros, variedades resistentes, tolerantes e adaptadas às condições de solo e clima, manutenção de áreas de reserva, pastagem com faixa de vegetação nativa. O controle biológico e o controle cultural são o resultado para redução do nível populacional de pragas.
Para aplicar o fungo o produtor rural pode utilizar alguns equipamentos como, por exemplo, turbo atomizador, pulverizador costal manual ou motorizado, pulverizador de barra ou avião. Para aplicar em um hectare serão necessários de 900 gramas a 1,2 quilos de fungo e o volume de água de 150 litros. Para combater as cigarrinhas das pastagens e da cana-de-açúcar , o produtor pode entrar em contato com o laboratório da Empaer, que está comercializado o fungo por apenas R$ 8,00 o quilo. "Para adquirir o produto é necessário fazer reserva e o produtor poderá receber em outubro e novembro, período correto para aplicação", informa Bobroff.
O engenheiro agrônomo da Empaer, Marcílio Bobroff Santaella, diz que está multiplicando também em laboratório os fungos Sporothrix insectorum, que controla o percevejo de renda, e Dicyma pulvinata, que controla o mal das folhas que ataca a cultura da seringueira e a Beauveria bassiana, que controla a praga do moleque da bananeira. O Laboratório foi montado para produzir 150 quilos do fungo Matarhizium por dia e 20 toneladas por ano, com capacidade para ampliar a produção para 50 toneladas/ano.
Segundo Santaella, atualmente 2 milhões de hectares de terra no Estado de Mato Grosso são atacados pelas cigarrinhas das pastagens e nos últimos anos a incidência dessa praga vem aumentando, principalmente nas áreas de gramíneas do gênero brachiaria, que são altamente susceptíveis ao ataque das cigarrinhas. E os prejuízos causados pela infestação reduzem a produção de carne e leite por área.
Na pastagem infectada os insetos atacam as raízes e as folhas das plantas, sugando a seiva e provocando o amarelecimento e secamento das folhas, diminuindo a produção de massa verde, palatabilidade e valor nutricional do capim. "O controle biológico com o Metarhizium apresenta 80% de resultados podendo, assim, manter a população de cigarrinhas abaixo do nível de dano econômico", relata Marcílio. ,p> Pastagens que foram infestadas com a cigarrinha há 3 anos, e aplicaram o fungo, o nível de infestação abaixou e até o momento não houve necessidade de novas aplicações. O Metarhizium é um produto totalmente natural que não causa problemas ao homem e não provoca desequilíbrio ao meio ambiente. O fungo depois de aplicado é permanente e age por mais tempo no controle dos insetos e é considerado o produto mais barato do mercado em comparação com os agrotóxicos utilizados.
Para o fungo permanecer na pastagem é necessário o controle cultural conforme explica Marcílio, o controle depende do manejo adequado, altura das gramíneas não deixando abaixo de 25 centímetros, variedades resistentes, tolerantes e adaptadas às condições de solo e clima, manutenção de áreas de reserva, pastagem com faixa de vegetação nativa. O controle biológico e o controle cultural são o resultado para redução do nível populacional de pragas.
Para aplicar o fungo o produtor rural pode utilizar alguns equipamentos como, por exemplo, turbo atomizador, pulverizador costal manual ou motorizado, pulverizador de barra ou avião. Para aplicar em um hectare serão necessários de 900 gramas a 1,2 quilos de fungo e o volume de água de 150 litros. Para combater as cigarrinhas das pastagens e da cana-de-açúcar , o produtor pode entrar em contato com o laboratório da Empaer, que está comercializado o fungo por apenas R$ 8,00 o quilo. "Para adquirir o produto é necessário fazer reserva e o produtor poderá receber em outubro e novembro, período correto para aplicação", informa Bobroff.
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/381158/visualizar/
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