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Viagem à China anima suinocultores de MT
Empresários de Mato Grosso fecharam negócio na China com a venda de 50 toneladas de miúdos de suíno, a US$ 1,6 mil a tonelada. A venda foi realizada por meio do frigorífico Intercoop/Excelência, de Nova Mutum (269 quilômetros ao Médio Norte de Cuiabá).
Produtores apostam no mercado asiático para aquecer as exportações da carne suína produzida no Estado. A garantia da sanidade animal e da qualidade do suíno atraem os chineses, que são os maiores produtores e consumidores do produto no mercado internacional. Em 2003, foram feitas as primeiras exportações de carne suína no valor de U$S 173.512.
O Estado exportou de janeiro a abril deste ano, cerca de 500 mil kg de carne suína, o equivalente a US$ 649 mil. Segundo Custódio Rodrigues de Castro Júnior, diretor-administrativo da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), a viagem à China superou as expectativas dos produtores. "A viagem foi extremamente positiva. Acreditamos que a suinocultura no Estado vai crescer", avaliou.
Mato Grosso possui o segundo rebanho suíno do Centro-Oeste. O rebanho total de matrizes estimado para 2004 é de 120.130. O volume de suínos chega a 906.651 cabeças. Grande parte produção destina-se ao mercado interno, sendo que os principais compradores são os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Graças à garantia da sanidade animal e a qualidade do suíno produzido em Mato Grosso, o setor em Mato Grosso prevê um volume maior de negócios com a China. Além da sanidade animal (Mato Grosso é área livre de febre aftosa e da peste suína clássica) e da produção com alta tecnologia realizada em oito granjas GRSC (Granja de Reprodutores Suídeos Certificados) registradas na entidade, o setor tem atributos significativos para ganhar a atenção dos países asiáticos. O plantel (estimado) atual de 50 mil matrizes das granjas tecnificadas poderá chegar, sem problemas, a um número maior, conforme o diretor da Acrismat.
Para os chineses, os maiores produtores e consumidores de carne suína no mercado internacional, o baixo custo da produção mato-grossense também pode fazer a diferença. A média é de US$ 0,50 o quilo (kg), ou US$ 1,2 mil a tonelada, 25% menos que o custo de vários Estados que lideram a produção suína no país.
A ponte entre chineses e mato-grossense será feita pelo escritório do governo do Estado, que será inaugurado nas instalações da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) de São Paulo, na China. Com uma produção de cerca de 44,7 milhões de toneladas em 2003, 47% da produção mundial, segundo o anuário da PorkWord, site da suinocultura da América Latina, a China consome em média 30,5 quilos (kg) de carne suína, por ano.
A produção é de baixa tecnologia, a maior parte, feita por agricultores familiares. O país possui febre aftosa, o que limita sua capacidade de se tornar um grande exportador mundial. Os chineses concentram 49% da criação de suínos do mundo, com suas 464 milhões de cabeças para abastecer o mercado interno.
Produtores apostam no mercado asiático para aquecer as exportações da carne suína produzida no Estado. A garantia da sanidade animal e da qualidade do suíno atraem os chineses, que são os maiores produtores e consumidores do produto no mercado internacional. Em 2003, foram feitas as primeiras exportações de carne suína no valor de U$S 173.512.
O Estado exportou de janeiro a abril deste ano, cerca de 500 mil kg de carne suína, o equivalente a US$ 649 mil. Segundo Custódio Rodrigues de Castro Júnior, diretor-administrativo da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), a viagem à China superou as expectativas dos produtores. "A viagem foi extremamente positiva. Acreditamos que a suinocultura no Estado vai crescer", avaliou.
Mato Grosso possui o segundo rebanho suíno do Centro-Oeste. O rebanho total de matrizes estimado para 2004 é de 120.130. O volume de suínos chega a 906.651 cabeças. Grande parte produção destina-se ao mercado interno, sendo que os principais compradores são os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Graças à garantia da sanidade animal e a qualidade do suíno produzido em Mato Grosso, o setor em Mato Grosso prevê um volume maior de negócios com a China. Além da sanidade animal (Mato Grosso é área livre de febre aftosa e da peste suína clássica) e da produção com alta tecnologia realizada em oito granjas GRSC (Granja de Reprodutores Suídeos Certificados) registradas na entidade, o setor tem atributos significativos para ganhar a atenção dos países asiáticos. O plantel (estimado) atual de 50 mil matrizes das granjas tecnificadas poderá chegar, sem problemas, a um número maior, conforme o diretor da Acrismat.
Para os chineses, os maiores produtores e consumidores de carne suína no mercado internacional, o baixo custo da produção mato-grossense também pode fazer a diferença. A média é de US$ 0,50 o quilo (kg), ou US$ 1,2 mil a tonelada, 25% menos que o custo de vários Estados que lideram a produção suína no país.
A ponte entre chineses e mato-grossense será feita pelo escritório do governo do Estado, que será inaugurado nas instalações da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) de São Paulo, na China. Com uma produção de cerca de 44,7 milhões de toneladas em 2003, 47% da produção mundial, segundo o anuário da PorkWord, site da suinocultura da América Latina, a China consome em média 30,5 quilos (kg) de carne suína, por ano.
A produção é de baixa tecnologia, a maior parte, feita por agricultores familiares. O país possui febre aftosa, o que limita sua capacidade de se tornar um grande exportador mundial. Os chineses concentram 49% da criação de suínos do mundo, com suas 464 milhões de cabeças para abastecer o mercado interno.
Fonte:
MidiaNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/381182/visualizar/
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