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Novo satélite buscará vida em outros planetas
Um novo satélite vai ao espaço este mês com uma tarefa dupla: reunir informações essenciais sobre as camadas de ozônio na Terra e ajudar a planejar a busca de planetas onde haja vida, disseram cientistas ontem.
O lançamento do satélite Aura, a partir da Base da Força Aérea Vandenberg, na Califórnia, foi adiado do dia 19 de junho para o dia 26, por problemas técnicos. "Ele vai nos permitir analisar o sistema planetário e sua operação como um todo", disse Ghassem Asrar, do departamento de ciências da Terra da Nasa, numa entrevista coletiva em Londres.
"O conhecimento que obteremos ajudará a abastecer nossas discussões sobre o que procurar no resto da galáxia ao buscar a vida em outros planetas", acrescentou.
O Aura carregará experiências britânicas, holandesas e finlandesas, além de norte-americanas, sob a coordenação da Nasa. Ele se juntará a uma rede de satélites construídos para monitorar a terra, o ar e o mar, na tentativa de compreender as causas e as consequências das alterações climáticas - classificadas este ano pelo cientista-chefe da Grã-Bretanha, David King, como uma ameaça maior que o terrorismo.
"Isso será relevante para cada homem ou mulher no mundo, porque nos informará sobre a atmosfera da Terra e sobre como e por que ela está mudando", disse Richard Holdaway, do laboratório Rutherford Appleton, em Oxfordshire.
Entre os modernos instrumentos que a Aura carrega está um equipamento britânico, o HIRDLS, que vai monitorar a região conhecida como tropopausa, o ponto de contato entre a troposfera - onde vivemos - e a estratosfera.
Ele vai analisar especificamente a relação entre o ozônio na atmosfera mais baixa, que é prejudicial e se origina principalmente a partir de substâncias químicas produzidas pelo homem, e o ozônio da atmosfera superior, que protege contra os raios ultravioletas do sol e que está sendo destruído por substâncias feitas pelo homem.
Também vai observar compostos - incluindo o vapor de água - que provocam o efeito-estufa e que estão em elevação. Grande parte dessa atividade acontece na tropopausa.
"A tropopausa é uma região muito delicada ... O clima do planeta está mudando. Estamos no limiar do que parece ser uma alteração drástica no clima. Há uma necessidade real de obter informações precisas sobre a atmosfera terrestre", disse Alan O'Neill, da Reading University, a repórteres.
Os primeiros dados do Aura estarão disponíveis para os cientistas em nove meses, e a partir daí serão recebidos por pelo menos seis anos. "Será crucial para preencher os buracos em nosso conhecimento e na avaliação de nossos modelos de previsão climática", disse ONeill.
O lançamento do satélite Aura, a partir da Base da Força Aérea Vandenberg, na Califórnia, foi adiado do dia 19 de junho para o dia 26, por problemas técnicos. "Ele vai nos permitir analisar o sistema planetário e sua operação como um todo", disse Ghassem Asrar, do departamento de ciências da Terra da Nasa, numa entrevista coletiva em Londres.
"O conhecimento que obteremos ajudará a abastecer nossas discussões sobre o que procurar no resto da galáxia ao buscar a vida em outros planetas", acrescentou.
O Aura carregará experiências britânicas, holandesas e finlandesas, além de norte-americanas, sob a coordenação da Nasa. Ele se juntará a uma rede de satélites construídos para monitorar a terra, o ar e o mar, na tentativa de compreender as causas e as consequências das alterações climáticas - classificadas este ano pelo cientista-chefe da Grã-Bretanha, David King, como uma ameaça maior que o terrorismo.
"Isso será relevante para cada homem ou mulher no mundo, porque nos informará sobre a atmosfera da Terra e sobre como e por que ela está mudando", disse Richard Holdaway, do laboratório Rutherford Appleton, em Oxfordshire.
Entre os modernos instrumentos que a Aura carrega está um equipamento britânico, o HIRDLS, que vai monitorar a região conhecida como tropopausa, o ponto de contato entre a troposfera - onde vivemos - e a estratosfera.
Ele vai analisar especificamente a relação entre o ozônio na atmosfera mais baixa, que é prejudicial e se origina principalmente a partir de substâncias químicas produzidas pelo homem, e o ozônio da atmosfera superior, que protege contra os raios ultravioletas do sol e que está sendo destruído por substâncias feitas pelo homem.
Também vai observar compostos - incluindo o vapor de água - que provocam o efeito-estufa e que estão em elevação. Grande parte dessa atividade acontece na tropopausa.
"A tropopausa é uma região muito delicada ... O clima do planeta está mudando. Estamos no limiar do que parece ser uma alteração drástica no clima. Há uma necessidade real de obter informações precisas sobre a atmosfera terrestre", disse Alan O'Neill, da Reading University, a repórteres.
Os primeiros dados do Aura estarão disponíveis para os cientistas em nove meses, e a partir daí serão recebidos por pelo menos seis anos. "Será crucial para preencher os buracos em nosso conhecimento e na avaliação de nossos modelos de previsão climática", disse ONeill.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/381224/visualizar/
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