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Terça - 08 de Junho de 2004 às 16:20

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Fotos pessoais da família de Anne Frank serão expostas em Amsterdã e Berlim esta semana, quando será comemorado o 75o aniversário do nascimento da adolescente judia morta no Holocausto que teve seu diário mundialmente conhecido. O anúncio foi feito na terça-feira pelos organizadores da mostra. "O Diário de Anne Frank", em que a garota descreve os dois anos que sua família passou num esconderijo durante a ocupação alemã da Holanda, durante a 2a Guerra Mundial, é o documento mais lido a ter saído do Holocausto. "Sabendo o que aconteceu com a família dela, não é possível olhar essas fotos como se fossem apenas instantâneos comuns", disse Patricia Bosboom, porta-voz da Casa Anne Frank, falando da exposição. "O que se vê é uma vida familiar feliz. É uma família comum. As fotos mostram a normalidade da vida deles, mas nós sabemos que ela terminou de maneira anormal", comentou Bosboom. Anne Frank, que teve seu diário traduzido para dezenas de línguas e já vendeu mais de 30 milhões de cópias em todo o mundo, morreu num campo de concentração nazista, depois que o esconderijo de sua família foi descoberto. Cerca de 60 fotos em preto a branco serão expostas na sexta-feira, um dia antes de 12 de junho, quando Anne Frank completaria 75 anos se estivesse viva. A maioria das fotos foi tirada pelo pai da garota, Otto Frank, para o álbum de família. Alguns dos instantâneos, que incluem imagens de Anne e sua irmã Margot ainda bebês, da família passando um dia na praia e da família numa festa de aniversário, estão sendo mostradas ao público europeu pela primeira vez, disse a Casa Anne Frank, de Amsterdã.

O Museu de Fotografia de Amsterdã (FOAM) e o Centro Anne Frank, de Berlim, vão sediar a exposição, mostrada pela primeira vez em maio na galeria Kraushaar, em Nova York.

As fotos fazem parte de uma coleção de mais de 400 tiradas por Otto Frank, que foi o único de oito pessoas do esconderijo a sobreviver aos campos de concentração, depois de serem presas, em 4 de agosto de 1944.

Sua filha Anne morreu de tifo no campo de concentração de Bergen-Belsen em março de 1945, poucas semanas antes de o campo ser libertado.




Fonte: Cuiabá

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