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Simpósio de Biologia da Unemat discute agricultura familiar
Especialistas na área de agricultura familiar debateram nesta sexta-feira (04), no ginásio de eventos do campus de Tangará da Serra, as necessidades e problemas da agroecologia e o que deve ser feito pelas autoridades públicas e instituições de pesquisa para garantir o desenvolvimento da pequena propriedade rural e a conservação do meio ambiente.
Para o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão (Empaer), Aréssio José Paquer, as propriedades rurais não se viabilizam sem a orientação técnica de órgãos do Estado e instituições de pesquisa.
“Elas podem ainda contribuir com o processo de degradação ambiental, por exemplo, ao aplicarem técnicas inadequadas de cultivo do solo”, disse, na palestra do segundo dia do Simpósio de Biologia de Mato Grosso (Simbio).
Um fator desfavorável é o número reduzido de projetos de pesquisa destinados ao desenvolvimento da agroecologia. “A produção de conhecimentos deve ser estimulada e difundida em benefício das comunidades”, avalia Paquer.
Professor universitário e técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do Rio Grande do Sul, José Antônio Costabeber apresentou dados do Governo Federal que apontam 65% das propriedades rurais com graves problemas financeiros ou descapitalizadas.
Mesmo assim, segundo Costabeber, a agricultura familiar é responsável por 72% da produção total de cebola e 84% da mandioca. É das pequenas propriedades rurais que sai 58% da carne de suíno e 40% da carne de aves consumida no país.
Um dos trabalhos desenvolvidos pela Emater envolve a cultura do fumo. No Rio Grande do Sul 70 mil famílias vivem do cultivo da planta, o Estado é responsável pela produção de 600 mil toneladas por ano.
Os estados de Alagoas e Bahia juntos produzem as outras 40 mil toneladas. São 200 mil famílias brasileiras envolvidas em um negócio de US$ 1, que classificam o país como maior exportador do produto.
“Temos uma proposta alternativa que tem conciliado retorno econômico às comunidades e preservação de áreas rurais importantes”, revelou Costabeber. Ele comenta que a extensão rural atua com processos educativos e na execução de políticas de Estado destinadas à agricultura, além de motivar a elaboração de novas tecnologias e organização social.
Na sua avaliação, a pesquisa, orientada pelos ideais de sustentabilidade, deve gerar conhecimentos e tecnologia que promovam a agroecologia. O ensino seria o componente de solidificação do tripé, com a criação de espaços permanentes de debate.
“Os estudantes parecem mais sensíveis à proposta sócio-ambiental lançada pelo Simpósio de conectividade das ciências sociais e naturais”, disse Costabeber, em uma alusão ao tema do evento.
Para o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão (Empaer), Aréssio José Paquer, as propriedades rurais não se viabilizam sem a orientação técnica de órgãos do Estado e instituições de pesquisa.
“Elas podem ainda contribuir com o processo de degradação ambiental, por exemplo, ao aplicarem técnicas inadequadas de cultivo do solo”, disse, na palestra do segundo dia do Simpósio de Biologia de Mato Grosso (Simbio).
Um fator desfavorável é o número reduzido de projetos de pesquisa destinados ao desenvolvimento da agroecologia. “A produção de conhecimentos deve ser estimulada e difundida em benefício das comunidades”, avalia Paquer.
Professor universitário e técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do Rio Grande do Sul, José Antônio Costabeber apresentou dados do Governo Federal que apontam 65% das propriedades rurais com graves problemas financeiros ou descapitalizadas.
Mesmo assim, segundo Costabeber, a agricultura familiar é responsável por 72% da produção total de cebola e 84% da mandioca. É das pequenas propriedades rurais que sai 58% da carne de suíno e 40% da carne de aves consumida no país.
Um dos trabalhos desenvolvidos pela Emater envolve a cultura do fumo. No Rio Grande do Sul 70 mil famílias vivem do cultivo da planta, o Estado é responsável pela produção de 600 mil toneladas por ano.
Os estados de Alagoas e Bahia juntos produzem as outras 40 mil toneladas. São 200 mil famílias brasileiras envolvidas em um negócio de US$ 1, que classificam o país como maior exportador do produto.
“Temos uma proposta alternativa que tem conciliado retorno econômico às comunidades e preservação de áreas rurais importantes”, revelou Costabeber. Ele comenta que a extensão rural atua com processos educativos e na execução de políticas de Estado destinadas à agricultura, além de motivar a elaboração de novas tecnologias e organização social.
Na sua avaliação, a pesquisa, orientada pelos ideais de sustentabilidade, deve gerar conhecimentos e tecnologia que promovam a agroecologia. O ensino seria o componente de solidificação do tripé, com a criação de espaços permanentes de debate.
“Os estudantes parecem mais sensíveis à proposta sócio-ambiental lançada pelo Simpósio de conectividade das ciências sociais e naturais”, disse Costabeber, em uma alusão ao tema do evento.
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Da Reportagem
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/381606/visualizar/
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