Prefeito Jaime afirma que retoma às atividades na 2ª

O prefeito de Várzea Grande e vice-presidente estadual do PFL, Jaime Campos, reassume plenamente as atividades políticas e administrativas na próxima segunda-feira, dia 7. Há 12 dias, faleceu o seu filho mais velho, Jaime Veríssimo de Campos Júnior, vítima de um acidente automobilístico quando retornava do casamento de sua irmã. Em entrevista concedida A Gazeta, ontem, Jaime disse que ainda tenta se recuperar do caso.

"No momento, eu estou cuidando da minha família e da criançada. Só retorno à Prefeitura segunda-feira. Nesse período, prefiro continuar um pouco parado. Na questão política, por exemplo, continuo um pouco distante até pelo que aconteceu e, por isso, não posso falar muita coisa. Na semana que vem é que voltarei a mexer com isso", disse.

A confirmação da participação política de Jaime nas eleições municipais de outubro, colocada em dúvida após o acidente, ainda causa expectativa nos seus correligionários. Além de ser a segunda maior liderança do PFL em Mato Grosso, ele é também ex-governador, prefeito por três mandatos e o maior cabo eleitoral do primo e deputado Campos Neto, em Várzea Grande.

Ao ser questionado sobre o assunto, ele preferiu não se pronunciar ontem. Disse apenas que a questão ainda não está sendo analisada juntamente com familiares. Os seus assessores mais próximos, no entanto, descartam qualquer afastamento do chefe em relação à política, o que deve ser confirmado pelo próprio pefelista após o seu retorno às atividades.

Na semana que vem, um dos assuntos que também devem ser abordado por ele e os seus aliados é a coligação da sigla com o PPS de Cuiabá. Jaime Campos sempre defendeu a reedição da coligação "Mato Grosso Mais Forte", ocorrida em 2002. Apesar disso, nem o deputado Sérgio Ricardo (PPS) e nem o empresário Jorge Pires de Miranda (PFL) abriram mão da disputa, o que inviabilizou a aliança até o momento.

Após o falecimento do filho, quando deixou de participar de eventos públicos, Jaime Campos contou com a manifestação de pesar de aliados políticos de todo Mato Grosso, como o governador Blairo Maggi (PPS), que encontrava-se na China. Parentes e amigos de outros Estados também fizeram o mesmo.