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Fipe aponta novo patamar para inflação com câmbio e demanda
São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Paulo Picchetti, afirmou hoje que a inflação na cidade de São Paulo mudou de patamar em função da elevação da taxa de câmbio e do aumento da demanda que, segundo ele, já é confirmado por indicadores de emprego, renda e vendas no comércio.
A partir de junho a inflação média mensal passará, como prevê o economista, de um patamar de 0,45% para 0,50%. Este novo patamar tem por base a desvalorização cambial e seu impacto direto nos Índices Gerais de Preços (IGPs) que corrigem as tarifas públicas. Apesar desta mudança de patamar da inflação, ele afirma que não haverá descontrole inflacionário. Picchetti afirma que a política monetária deverá caminhar no sentido de a inflação de 2004 fechar dentro da meta, ainda que acima do centro de 5,5%.
Um indicativo de que o poder de compra do consumidor está se recuperando é o aumento de 1,05% na inflação de maio do grupo Alimentação e de 0,28% do grupo Vestuário. Estes dois itens, por responderem imediatamente ao efeito renda, podem ser, segundo o economista, indicadores confiáveis de alta de demanda.
Além disso, Picchetti ainda considera a elevação média de 0,53% de alguns equipamentos eletrônicos. A alta desses produtos está refletindo em parte o reajuste do preços de matérias-primas como o aço, mas tem também o estímulo do aumento da demanda e da expansão das linhas de crédito.
A partir de junho a inflação média mensal passará, como prevê o economista, de um patamar de 0,45% para 0,50%. Este novo patamar tem por base a desvalorização cambial e seu impacto direto nos Índices Gerais de Preços (IGPs) que corrigem as tarifas públicas. Apesar desta mudança de patamar da inflação, ele afirma que não haverá descontrole inflacionário. Picchetti afirma que a política monetária deverá caminhar no sentido de a inflação de 2004 fechar dentro da meta, ainda que acima do centro de 5,5%.
Um indicativo de que o poder de compra do consumidor está se recuperando é o aumento de 1,05% na inflação de maio do grupo Alimentação e de 0,28% do grupo Vestuário. Estes dois itens, por responderem imediatamente ao efeito renda, podem ser, segundo o economista, indicadores confiáveis de alta de demanda.
Além disso, Picchetti ainda considera a elevação média de 0,53% de alguns equipamentos eletrônicos. A alta desses produtos está refletindo em parte o reajuste do preços de matérias-primas como o aço, mas tem também o estímulo do aumento da demanda e da expansão das linhas de crédito.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/381741/visualizar/
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