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Chinês Law Kin Chong é transferido para Brasília
O comerciante Law Kin Chong, apontado como o maior contrabandista do país, foi transferido nesta manhã da sede da Polícia Federal de São Paulo, na zona oeste, para Brasília. Chong foi preso ontem depois que o advogado Pedro Lindolfo tentou subornar o presidente da CPI da Pirataria, Luiz Antônio de Medeiro, em uma operação acompanhada pela polícia. Uma fita de vídeo mostra o comerciante negociando pessoalmente o suborno dias antes.
Agora, integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pirataria vão marcar um depoimento de Chong para os próximos dias já na condição de réu.
Chong foi preso por corrupção ativa e formação de quadrilha. Um outro de Chong disse à Rádio CBN, que a situação para a prisão de seu cliente foi montada e que não houve tentativa de suborno. No entanto, as imagens exibidas pela TV mostram Chong oferecendo um suborno de US$ 75 mil (cerca de R$ 225 mil) ao deputado Luiz Antônio Medeiros (PTB), presidente da CPI da Pirataria, para que o parlamentar evitasse referências a ele no relatório da CPI.
Na conversa com Medeiros, o empresário propôs o pagamento de um "aluguel" e meio (R$ 1,5 milhão) para ser deixado fora do relatório. Por ordem de Medeiros, toda a negociação foi filmada com câmeras escondidas. Lindolfo foi o representante do empresário, enquanto um policial fingiu estar a serviço de Medeiros para negociar o dinheiro. Os dois se encontraram quatro vezes antes da prisão ocorrida ontem, quando o advogado repassaria a primeira parte do pagamento.
Chong foi encontrado pelos policiais quando se preparava para fugir para o Paraguai em um jatinho particular após a prisão em flagrante do advogado Pedro Lindolfo, que repassou a propina ao policial.
O empresário é dono de três shoppings em São Paulo. Também seria o responsável por abastecer cerca de dez mil pontos no país com produtos piratas e contrabandeados e dono de fábricas de produtos piratas na China. Por sua posição, era o alvo principal das investigações da CPI.
Agora, integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pirataria vão marcar um depoimento de Chong para os próximos dias já na condição de réu.
Chong foi preso por corrupção ativa e formação de quadrilha. Um outro de Chong disse à Rádio CBN, que a situação para a prisão de seu cliente foi montada e que não houve tentativa de suborno. No entanto, as imagens exibidas pela TV mostram Chong oferecendo um suborno de US$ 75 mil (cerca de R$ 225 mil) ao deputado Luiz Antônio Medeiros (PTB), presidente da CPI da Pirataria, para que o parlamentar evitasse referências a ele no relatório da CPI.
Na conversa com Medeiros, o empresário propôs o pagamento de um "aluguel" e meio (R$ 1,5 milhão) para ser deixado fora do relatório. Por ordem de Medeiros, toda a negociação foi filmada com câmeras escondidas. Lindolfo foi o representante do empresário, enquanto um policial fingiu estar a serviço de Medeiros para negociar o dinheiro. Os dois se encontraram quatro vezes antes da prisão ocorrida ontem, quando o advogado repassaria a primeira parte do pagamento.
Chong foi encontrado pelos policiais quando se preparava para fugir para o Paraguai em um jatinho particular após a prisão em flagrante do advogado Pedro Lindolfo, que repassou a propina ao policial.
O empresário é dono de três shoppings em São Paulo. Também seria o responsável por abastecer cerca de dez mil pontos no país com produtos piratas e contrabandeados e dono de fábricas de produtos piratas na China. Por sua posição, era o alvo principal das investigações da CPI.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/381929/visualizar/
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