Repórter News - reporternews.com.br
Governo quer votar hoje valor do salário mínimo
O governo Lula antecipou para hoje a votação do novo valor do salário mínimo. Os líderes da base aliada temiam que na próxima semana não haja quórum suficiente na Câmara devido ao feriado de Corpus Christi. Ontem, a bancada do PT decidiu, por 36 votos contra 16 e uma abstenção, fechar questão em torno do mínimo de R$ 260,00.
A Medida Provisória deverá ser votada em sessão extraordinária da Câmara, já convocada pelo presidente da Casa, João Paulo Cunha (PT/SP). A votação, que estava prevista para a próxima semana, foi antecipada para as 14h. O parlamentar disse, no entanto, que a votação da matéria dependerá das negociações com os partidos da base aliada e da oposição durante toda a manhã de hoje.
Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, votar o mínimo o mais rápido possível é uma "questão de honra". João Paulo Cunha, que tem feito críticas ao governo depois da falta de apoio à emenda que permitiria a reeleição nas presidências da Câmara e do Senado, concordou com o presidente.
O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, acredita o governo terá pelo menos 275 votos na Câmara. Para aprovar a medida provisória, é preciso maioria simples desde que haja quórum mínimo de 257 deputados no plenário. Rebelo pretende conversar com os líderes da base aliada e da oposição para garantir a aprovação da MP.
Por acordo firmado entre o presidente da Câmara e a oposição, serão realizadas duas votações nominais da proposta: uma, sobre o texto original e outra, sobre um novo valor para o salário mínimo.
Palocci debate mínimo com PT, mas não convence dissidentes O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, participou de reunião com a bancada do PT na Câmara, ontem, para discutir o novo salário mínimo. Porém, não convenceu os petistas insatisfeitos de que a proposta do Planalto de reajuste de R$ 260,00 é o máximo possível no momento.
Apesar da resistência continuar grande, Palocci conseguiu diminuir o número de dissidentes. No final da reunião da bancada, que contou com a participação do presidente do PT, José Genoino, o partido fechou questão, por 36 votos a favor, em torno da proposta do presidente Lula.
Na semana passada, 21 deputados do PT haviam assinado um documento reivindicando maior índice de reajuste do salário mínimo.
Durante o encontro, Palocci apresentou aos deputados medidas da política do governo para a redistribuição de renda como, por exemplo, o investimento de R$ 10,5 bilhões na lei orgânica de assistência social e no Bolsa Família.
"O governo tem feito uma opção: aumentar progressivamente os programas de distribuição de renda e dar o maior valor possível ao salário mínimo", disse o ministro a jornalistas, após a reunião.
Ele descartou a possibilidade que vem sendo estudada no governo de conceder um novo reajuste no salário mínimo em novembro. "Assim como não é viável um aumento maior nesse momento, em novembro não faz muita diferença", disse.
O deputado Ivan Valente (PT-SP), da tendência mais à esquerda do partido, criticou o Planalto por entender que Palocci demonstrou que "o governo não tem uma política de recomposição do salário mínimo". "O governo está preocupado com o superávit [primário]...que engessa a possibilidade e a sensibilidade de um aumento maior", disse Valente.
Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, votar o mínimo o mais rápido possível é uma "questão de honra". João Paulo Cunha, que tem feito críticas ao governo depois da falta de apoio à emenda que permitiria a reeleição nas presidências da Câmara e do Senado, concordou com o presidente.
O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, acredita o governo terá pelo menos 275 votos na Câmara. Para aprovar a medida provisória, é preciso maioria simples desde que haja quórum mínimo de 257 deputados no plenário. Rebelo pretende conversar com os líderes da base aliada e da oposição para garantir a aprovação da MP.
Por acordo firmado entre o presidente da Câmara e a oposição, serão realizadas duas votações nominais da proposta: uma, sobre o texto original e outra, sobre um novo valor para o salário mínimo.
Palocci debate mínimo com PT, mas não convence dissidentes O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, participou de reunião com a bancada do PT na Câmara, ontem, para discutir o novo salário mínimo. Porém, não convenceu os petistas insatisfeitos de que a proposta do Planalto de reajuste de R$ 260,00 é o máximo possível no momento.
Apesar da resistência continuar grande, Palocci conseguiu diminuir o número de dissidentes. No final da reunião da bancada, que contou com a participação do presidente do PT, José Genoino, o partido fechou questão, por 36 votos a favor, em torno da proposta do presidente Lula.
Na semana passada, 21 deputados do PT haviam assinado um documento reivindicando maior índice de reajuste do salário mínimo.
Durante o encontro, Palocci apresentou aos deputados medidas da política do governo para a redistribuição de renda como, por exemplo, o investimento de R$ 10,5 bilhões na lei orgânica de assistência social e no Bolsa Família.
"O governo tem feito uma opção: aumentar progressivamente os programas de distribuição de renda e dar o maior valor possível ao salário mínimo", disse o ministro a jornalistas, após a reunião.
Ele descartou a possibilidade que vem sendo estudada no governo de conceder um novo reajuste no salário mínimo em novembro. "Assim como não é viável um aumento maior nesse momento, em novembro não faz muita diferença", disse.
O deputado Ivan Valente (PT-SP), da tendência mais à esquerda do partido, criticou o Planalto por entender que Palocci demonstrou que "o governo não tem uma política de recomposição do salário mínimo". "O governo está preocupado com o superávit [primário]...que engessa a possibilidade e a sensibilidade de um aumento maior", disse Valente.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/381964/visualizar/
Comentários