Fapemat participa de Simpósio de Biologia

O investimento do Estado na pesquisa sócio-ambiental será o tema tratado pelo presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat), Antônio Carlos Camacho, nesta quarta-feira (02.06), na mesa redonda “Políticas Públicas para a pesquisa sócio-ambiental”, durante o I Simpósio de Biologia de Mato Grosso (Simbio). O evento, promovido pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), acontece entre os dias 2 e 5 de junho, no campus da Unemat de Tangará da Serra.

Em sua apresentação, que acontece às 10h30, Camacho traçará o histórico da Fapemat, enfatizando o seu investimento em pesquisa sócio-ambiental e dos projetos financiados pela instituição que já estão em desenvolvimento. Outro tema será os editais lançados no mês passado pela Fapemat, um induzido (com temas pré-determinados) e outro universal (de tema livre).

EDITAIS - De acordo com Camacho, o incentivo às pesquisas na área sócio-ambiental é exemplificado pelo edital induzido, que abrange as áreas de Agricultura Familiar (Sistemas de Produção, Tecnologias apropriadas à pequena produção, Indicadores de sustentabilidade para a pequena propriedade e Saúde, educação e organização socioeconômica), Saúde (Doenças tropicais, infecciosas e parasitárias; Saúde bucal e Nutrição e Metabolismo) e Recursos Naturais no Agronegócio (Recursos Hídricos, Recursos Minerais e Edafoclimatologia). Ele ressalta que o edital induzido visa atender às prioridades identificadas pela política estadual e o universal se volta para outros temas, que também são considerados importantes pelo Governo, embora não sejam prioridades.

BOLSAS - Outro exemplo de política que será apresentado por ele é a criação da bolsa PIBIC Júnior, voltada para alunos do Ensino Médio, que são inseridos em grupos de pesquisa de universidades para começar a ter contato com a metodologia de pesquisa. “Além de fomentar o surgimento de novos pesquisadores, a concessão da bolsa é um trabalho social”, observa Camacho.

Em funcionamento desde 1998, a Fapemat passou a contar a partir deste ano, com recursos da fonte 145, constitucionalmente determinados e não sujeitos a contingenciamento. Isso promoveu a estabilidade financeira, que permitiu o apoio a programas de longo prazo e o lançamento de editais mais diversificados, tais como os dirigidos.