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Nacional
Terça - 01 de Junho de 2004 às 11:59

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A Polícia Federal pediu à Justiça Federal a prisão preventiva de alguns acusados de integrar a máfia do sangue que já foram libertados. O esquema fraudava licitações para a compra de hemoderivados pelo Ministério da Saúde. As irregularidades teriam causado um prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões aos cofres públicos. A informação é da assessoria de imprensa da Polícia Federal, que não informou, porém, quantos suspeitos o pedido abrange.

Segundo a assessoria, a solicitação foi feita ontem à Justiça. O juiz da 10ª Vara Federal, Cloves Barbosa de Siqueira, responsável pelo processo, informou que ainda não recebeu o pedido. "Saí ontem do meu gabinete às 19h30 e ainda não tinha chegado nada. Nem recebi o pedido ainda, tomei conhecimento pela imprensa", disse o juiz, que considerou precipitado adiantar em quanto tempo tomará a decisão sobre o pedido.

De acordo com a Polícia Federal, o prazo máximo de dez dias para a prisão temporária dos empresários Lourenço Rommel Peixoto e Jaisler Jabour de Alvarenga termina à meia-noite de hoje. Eles são os únicos envolvidos do esquema de fraudes que continuam presos.

Desde que a Operação Vampiro foi deflagrada pela Polícia Federal, há quase duas semanas, 17 pessoas foram detidas. Destes, 15 já deixaram a carceragem da Polícia Federal. Ontem, o empresário Marcos Chaim foi solto porque esgotou o prazo de cinco dias da prisão temporária.

Na madrugada do sábado passado (29), outros 11 integrantes da Máfia do Sangue foram libertados, depois de dez dias detidos, uma vez que o juiz Cloves Siqueira negou pedido da Polícia Federal e do Ministério Público Federal para que a prisão temporária do grupo fosse transformada em preventiva.

Antes deles, três suspeitos de envolvimento no esquema já haviam sido soltos por terem colaborado com as investigações.




Fonte: Agência Brasil

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