Repórter News - reporternews.com.br
Sete acusados de chacina são presos no Ceará
Sete pessoas estão presas acusadas de envolvimento na chacina de Morada Nova, distante 170 quilômetros de Fortaleza, no Ceará. O crime ocorreu na noite da última terça-feira, quando sete pessoas foram mortas. Seis dos acusados estão recolhidos na Delegacia Regional de Polícia de Russas, na região Jaguaribana. O outro se encontra internado sob escolta policial no hospital de Quixadá.
Trata-se de Carlos Roberto Cavalcante Lopes, o "'Carlinhos de Chicó", apontado pela Polícia como suposto mentor do crime. Outras quatro pessoas envolvidas no caso e já identificadas estão foragidas, entre elas dois pistoleiros conhecidos na região de Quixadá.
Os seis presos que se encontram na Delegacia Regional de Russas serão trazidos para Fortaleza hoje de manhã, onde deverão ser submetidos a exames de parafina (para detectar presença de pólvora nos acusados) no Instituto de Criminalística. Devem fazer o exame Paulo Delfino, conhecido como o "Paulo de Dico", 45, Marcos Aurélio de Oliveira, o "Marcos de Bastião", 36, apontados como executores das vítimas, Orisvaldo Silva Lima, o "Pifite", 40, Elias Lopes Nogueira, 61, Francisco Lopes Filho, o "Chicó", 79, e o filho dele Francisco Lopes Neto, o "Neto", 48.
Todos os acusados, inclusive os quatro que estão foragidos, segundo o delegado Edmar Granja, titular da Regional de Polícia de Russas, estão com a prisão temporária de 30 dias decretada pelo juiz Henrique Jorge Granja de Castro, da Comarca de Ibicuitinga. No entanto, ele está respondendo pela Comarca de Morada Nova. Estão foragidos Nairton Cabral de Queiroz, acusado de três crimes de pistolagem na região de Quixadá e os irmãos Jandercleiton, Jackson e Jarbas (a Polícia não divulgou os sobrenomes). O primeiro, conforme o delegado Granja, já era acusado de crimes de pistolagem e assaltos também no município de Quixadá. Com os seis que estão recolhidos na Delegacia de Russas, a Polícia apreendeu três escopetas, que teriam sido usadas na chacina.
Também está apreendida a camioneta F-1000, na qual viajavam os executores da chacina. O veículo, segundo o delegado Granja, havia sido comprado por Carlos Roberto e recebido um dia antes do crime por Francisco Lopes Neto. A camioneta se encontra no pátio externo da Delegacia de Russas.
O secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Wilson Nascimento, que acompanhou a operação, disse que as manchas de sangue encontradas atrás do assento da camioneta, durante o levantamento pericial no veículo, foram fundamentais para a elucidação do caso. Nascimento declarou que as armas usadas na chacina foram escondidas atrás do assento da F-1000, manchando os bancos. "Os tiros foram disparados à queima roupa deixando pingos de sangue nas armas", contou o secretário.
Na chacina morreram Manoel Rodrigues Oliveira, o "Manoel do Manduca", o irmão dele Francisco Hernandes Oliveira Rodrigues, a filha Francisca Vanderléia Silva Oliveira, que eram o alvo dos assassinos, além do motorista de táxi Paulo Washington Farias, o cabo do Corpo de Bombeiros Josélio Arruda Ferreira, Francisco Anunciado Leandro Júnior e Daniel Saraiva Pinheiro, que não tinham ligação com as vítimas. Nas investigações, a Polícia apurou que desde 1997 havia confrontos entre familiares de Manoel do Manduca e Carlos Roberto Lopes, o "Carlinhos de Chicó". Os sete presos negam envolvimento no caso. Segundo o delegado Granja há muitas contradições nos seus depoimentos, além de álibis apresentados que não foram confirmados.
Trata-se de Carlos Roberto Cavalcante Lopes, o "'Carlinhos de Chicó", apontado pela Polícia como suposto mentor do crime. Outras quatro pessoas envolvidas no caso e já identificadas estão foragidas, entre elas dois pistoleiros conhecidos na região de Quixadá.
Os seis presos que se encontram na Delegacia Regional de Russas serão trazidos para Fortaleza hoje de manhã, onde deverão ser submetidos a exames de parafina (para detectar presença de pólvora nos acusados) no Instituto de Criminalística. Devem fazer o exame Paulo Delfino, conhecido como o "Paulo de Dico", 45, Marcos Aurélio de Oliveira, o "Marcos de Bastião", 36, apontados como executores das vítimas, Orisvaldo Silva Lima, o "Pifite", 40, Elias Lopes Nogueira, 61, Francisco Lopes Filho, o "Chicó", 79, e o filho dele Francisco Lopes Neto, o "Neto", 48.
Todos os acusados, inclusive os quatro que estão foragidos, segundo o delegado Edmar Granja, titular da Regional de Polícia de Russas, estão com a prisão temporária de 30 dias decretada pelo juiz Henrique Jorge Granja de Castro, da Comarca de Ibicuitinga. No entanto, ele está respondendo pela Comarca de Morada Nova. Estão foragidos Nairton Cabral de Queiroz, acusado de três crimes de pistolagem na região de Quixadá e os irmãos Jandercleiton, Jackson e Jarbas (a Polícia não divulgou os sobrenomes). O primeiro, conforme o delegado Granja, já era acusado de crimes de pistolagem e assaltos também no município de Quixadá. Com os seis que estão recolhidos na Delegacia de Russas, a Polícia apreendeu três escopetas, que teriam sido usadas na chacina.
Também está apreendida a camioneta F-1000, na qual viajavam os executores da chacina. O veículo, segundo o delegado Granja, havia sido comprado por Carlos Roberto e recebido um dia antes do crime por Francisco Lopes Neto. A camioneta se encontra no pátio externo da Delegacia de Russas.
O secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Wilson Nascimento, que acompanhou a operação, disse que as manchas de sangue encontradas atrás do assento da camioneta, durante o levantamento pericial no veículo, foram fundamentais para a elucidação do caso. Nascimento declarou que as armas usadas na chacina foram escondidas atrás do assento da F-1000, manchando os bancos. "Os tiros foram disparados à queima roupa deixando pingos de sangue nas armas", contou o secretário.
Na chacina morreram Manoel Rodrigues Oliveira, o "Manoel do Manduca", o irmão dele Francisco Hernandes Oliveira Rodrigues, a filha Francisca Vanderléia Silva Oliveira, que eram o alvo dos assassinos, além do motorista de táxi Paulo Washington Farias, o cabo do Corpo de Bombeiros Josélio Arruda Ferreira, Francisco Anunciado Leandro Júnior e Daniel Saraiva Pinheiro, que não tinham ligação com as vítimas. Nas investigações, a Polícia apurou que desde 1997 havia confrontos entre familiares de Manoel do Manduca e Carlos Roberto Lopes, o "Carlinhos de Chicó". Os sete presos negam envolvimento no caso. Segundo o delegado Granja há muitas contradições nos seus depoimentos, além de álibis apresentados que não foram confirmados.
Fonte:
O POVO
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/382209/visualizar/
Comentários