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Segunda - 22 de Outubro de 2012 às 18:22

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O Estado do Pará será declarado livre da mosca-da-carambola pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). A cerimônia de mudança de status sanitário se realizará no dia 6 de novembro, em Belém, e no dia 8, em Almeirim. O ministério já projeta conter a mosca-da-carambola no Amapá e erradicar também em Roraima (RR).

Para tanto, as ações de combate à praga são intensificadas, especialmente no Norte do País. Só neste ano foram destinados R$ 4,5 milhões por meio do Programa de Erradicação da Mosca-da-Carambola para o cumprimento dessas metas. Os recursos são utilizados para o monitoramento da praga, capacitação de profissionais, projetos de educação sanitária, implantação de planos de emergência e divulgação do programa. Dentro desse plano de ação, também consta ações específicas na fronteira do Brasil com a Guiana, por exemplo.

Para melhorar isso, técnicos brasileiros foram à Guiana, com o objetivo de mostrar o que o Brasil vem fazendo para combater a praga no território. O objetivo é fazer uma parceria com o governo da Guiana no combate à mosca-da-carambola, uma praga que atinge principalmente as frutas. Essa parceria passa por capacitação dos técnicos do país vizinho, visando o reforço da vigilância na região de fronteira.

Hoje, as áreas consideradas de alto risco para a disseminação da mosca-da-carambola são o Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima. Na zona de risco médio estão: Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. Os demais estados estão classificados como de baixo risco. As principais formas de disseminação são o transporte de frutos contaminados e os locais de comercialização desses produtos.






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