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Preso mafioso italiano foragido na Venezuela
Roma - Após anos foragido, Vito Bigione, um dos mais procurados mafiosos italianos, foi capturado na Venezuela e mandado de volta para a Itália sob proteção policial hoje, acusado de ser um dos principais nomes na liderança do tráfico de drogas internacional.
Aos 52 anos, Bigione era procurado desde 1995, mas conseguiu evitar a extradição da África, onde morava. No entanto, recentemente ele se mudou para Caracas, na Venezuela, e uma operação policial internacional conseguiu prendê-lo na quinta-feira, disse a polícia. Bigione desembarcou hoje no aeroporto Malpensa, em Milan, para enfrentar as acusações de que ele era a ligação entre a máfia siciliana e cartéis de droga colombianos. “Ele está na lista dos 30 fugitivos mais perigosos e tem um papel estratégico dentro da organização mafiosa Cosa Nostra e na liderança do tráfico de drogas internacional”, disse a polícia em nota oficial.
O trabalho de Bigione no tráfico de cocaína “deu lucros enormes aos cofres dos chefões da Cosa Nostra nos últimos anos. Essa investigação mostra que nós não estamos procurando fugitivos apenas na Sicília, mas em outros países também”, disse o promotor de Palermo, Pietro Grasso, de acordo com a agência de notícias Ansa.
Autoridades italianas disseram que, durante os anos em que esteve foragido, Bigione assumiu um papel ainda mais importante no ramo da máfia siciliana em Trapani, no oeste da ilha. Além do trabalho no tráfico internacional, a polícia disse que eleajudou outros mafiosos fugitivos a encontrar abrigo na África, entre eles Giovanni Bonomo, que, foragido desde 1996, foi encontrado no oeste do Senegal e mandado de volta à Itália em novembro, onde recebeu foi preso e acusado de assassinato.
Bigione viveu por anos no sul da Namíbia. Em 2000, a suprema corte do país declarou que ele não poderia ser extraditado para a Itália por falta de evidências. Dono de um restaurante no litoral do país, Bigione negou fazer parte da máfia e insistiu ser um pescador que estava trabalhando na África pelos últimos 20 anos.
Aos 52 anos, Bigione era procurado desde 1995, mas conseguiu evitar a extradição da África, onde morava. No entanto, recentemente ele se mudou para Caracas, na Venezuela, e uma operação policial internacional conseguiu prendê-lo na quinta-feira, disse a polícia. Bigione desembarcou hoje no aeroporto Malpensa, em Milan, para enfrentar as acusações de que ele era a ligação entre a máfia siciliana e cartéis de droga colombianos. “Ele está na lista dos 30 fugitivos mais perigosos e tem um papel estratégico dentro da organização mafiosa Cosa Nostra e na liderança do tráfico de drogas internacional”, disse a polícia em nota oficial.
O trabalho de Bigione no tráfico de cocaína “deu lucros enormes aos cofres dos chefões da Cosa Nostra nos últimos anos. Essa investigação mostra que nós não estamos procurando fugitivos apenas na Sicília, mas em outros países também”, disse o promotor de Palermo, Pietro Grasso, de acordo com a agência de notícias Ansa.
Autoridades italianas disseram que, durante os anos em que esteve foragido, Bigione assumiu um papel ainda mais importante no ramo da máfia siciliana em Trapani, no oeste da ilha. Além do trabalho no tráfico internacional, a polícia disse que eleajudou outros mafiosos fugitivos a encontrar abrigo na África, entre eles Giovanni Bonomo, que, foragido desde 1996, foi encontrado no oeste do Senegal e mandado de volta à Itália em novembro, onde recebeu foi preso e acusado de assassinato.
Bigione viveu por anos no sul da Namíbia. Em 2000, a suprema corte do país declarou que ele não poderia ser extraditado para a Itália por falta de evidências. Dono de um restaurante no litoral do país, Bigione negou fazer parte da máfia e insistiu ser um pescador que estava trabalhando na África pelos últimos 20 anos.
Fonte:
AE - AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/382267/visualizar/
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