Fiscais do Trabalho lembram assassinato de colegas em Unaí

BELO HORIZONTE - Funcionários da Delegacia Regional do Trabalho de Minas Gerais fazem manifestação de protesto, lembrando o assassinato de quatro colegas em Unaí, região Noroeste do Estado. Eles pedem providências para prender os responsáveis pelo crime e reivindicam medidas de segurança, para que fatos como o de Unaí não se repitam.

Os fiscais Erastótenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage, Nelson José da Silva, e o motorista Aílton Pereira de Oliveira, foram mortos no dia 28 de janeiro deste ano. A polícia ainda não tem pista sobre os assassinos nem quais foram os motivos do crime.

O presidente da Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho de Minas Gerais (Aasip-MG), José Augusto de Paula Freitas, lembra que há aproximadamente 60 dias, a Polícia Federal prometeu divulgar os nomes dos suspeitos dentro de 45 dias. ''Esse prazo já acabou há uns 15 dias e até agora não informaram nada'', reclama.

Os fiscais decidiram, em assembléia realizada há dois meses, que não vão fazer auditoria no interior de Minas sem segurança policial. ''Agora estamos sendo pressionados a cumprir as metas de fiscalização com ameaça de corte no ponto'', disse José Augusto Freitas.