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Internacional
Sexta - 28 de Maio de 2004 às 15:51

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Quito - Depois de ontem, dia crítico para as pretensões das misses ao trono da rainha da beleza universal, as chances da Miss Brasil parecem pequenas. Pelo menos, ela não foi citada pela mídia como uma das favoritas, depois do desfile das 80 candidatas a Miss Universo, ontem à noite (madrugada no Brasil), em trajes de noite e banho.

No início de sua participação oficial no certame destinado a escolher, na próxima terça-feira, a nova Miss Universo, elas desfilaram em uma passarela – onde se destacava uma incrível fonte - construída num centro de convenções próxima da capital. Centenas de espectadores dividiram-se em torcidas, marcando suas preferências ao exibir bandeirolas dos diversos países. Os desfiles foram intercalado pela apresentação de cantores equatorianos, entre eles Juan Fernando Velasco e Silvana, os mais famosos.

Foi um dia tenso. Desde cedo, as 80 jovens corriam pelos corredores do hotel onde estão alojadas, pentes nos cabelos, vestidos a serem aprontados nas mãos, até que foram colocadas nos ônibus que as conduziram ao centro de convenções, fora de Quito. Ao mesmo tempo, chegavam à cidade dezenas de familiares, amigos e fãs das moças, provenientes de várias partes do mundo, especialmente dos países latino-americanos.

Todos sabiam que a apresentação de ontem e mais entrevistas prévias serviriam para o júri, composto por nove personalidades do mundo do espetáculo e da moda, escolher secretamente as 15 semifinalistas, das quais sairá a sucessora do dominicana Amelia Vega, a Miss Universo atual.

Segundo as normas do concurso, nenhuma candidata saberá, até o derradeiro momento, dia 1º de junho, os nomes das escolhidas. Mas os jurados, daqui para a frente, concentram-se apenas nas 15 favoritas.

A imprensa local e internacional se divide para estabelecer quem será a eleita. Para a maioria dos jornalistas, Miss Panamá Jéssica Rodríguez; Miss Trinidad e Tobago, Danielle Jones; e Miss México, Rosalva Luna – coincidentemente as vencedoras dos três primeiros lugares do concurso de trajes típicos, terça-feira passada – certamente serão finalistas.

Mas é grande o número dos que preferem Miss Turquia, Fatos Segmen; Miss Ucrânia, Oleksandra Nikolayenko, ou Miss Estados Unidos, Shandi Finnessey para ganhar o cetro da beleza máxima. Para os equatorianos, entretanto, a escolha é fácil: se valer a torcida nacional, ganha a compatriota María Susana Rivadeneira;

Segunda-feira deve chegar a Quito o milionário americano Donald Trump, dono da empresa que organiza o Miss Universo, e a cantora cubano-americana Gloria Estefan.




Fonte: Estadão.com

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