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Fiscalização liberta trabalhadores submetidos a trabalho degradante em carvoaria
O Grupo de Fiscalização Móvel de Combate ao Trabalho Escravo, do Ministério Público do Trabalho, libertou quatro trabalhadores, incluindo uma adolescente grávida, na quarta-feira, em uma fazenda no município de Bonfinópolis de Minas, noroeste de Minas Gerais. Eles trabalhavam em condições degradantes em uma carvoaria instalada no interior da fazenda Boa Esperança, a 70 quilômetros da sede do município. O acerto rescisório dos trabalhadores, estipulado em R$ 8,5 mil, foi efetuado nesta quinta-feira. A carvoaria foi interditada.
De acordo com o procurador do Trabalho, Genderson Silveira Lisboa, os trabalhadores cumpriam jornada exaustiva na operação de quatro fornos e estavam sem receber há pelo menos 20 dias. "Eles foram instalados em um barraco de lona, sem água potável e sem a menor higiene; praticamente só paravam para dormir", indigna-se o procurador.
Silveira Lisboa afirma que a fazenda não estava no roteiro de visitas do Grupo Móvel. Os procuradores e auditores fiscais do Trabalho e policiais federais realizavam visita de fiscalização em fazendas da região quando foram alertados de que o grupo estava sendo explorado na fazenda Boa Esperança.
Carlos Alberto Tostes, que se apresentou como gerente da fazenda e é irmão da proprietária Maria Isabel Tostes, afirmou ao Grupo Móvel desconhecer o fato de que submetia os trabalhadores ao trabalho forçado. Segundo informou, a carvoaria era explorada por seu pai, José Luis Tostes. Este e a dona do imóvel não se encontravam no local, o que não impediu a Polícia Federal de instaurar inquérito para apurar o caso.
Os trabalhadores foram instalados em um hotel em Unaí, com as despesas pagas pelos responsáveis pela fazenda. A adolescente de 14 anos foi levada por policiais a um posto médico para verificar seu estado de saúde.
Na terça-feira (25), o Grupo Móvel interditou outra carvoaria no município, que funcionava na fazenda Nossa Senhora de Fátima. Segundo o procurador Genderson Lisboa, três trabalhadores foram advertidos a interromper a atividade devido às péssimas condições de trabalho oferecidas.
As informações são do Ministério Público do Trabalho.
De acordo com o procurador do Trabalho, Genderson Silveira Lisboa, os trabalhadores cumpriam jornada exaustiva na operação de quatro fornos e estavam sem receber há pelo menos 20 dias. "Eles foram instalados em um barraco de lona, sem água potável e sem a menor higiene; praticamente só paravam para dormir", indigna-se o procurador.
Silveira Lisboa afirma que a fazenda não estava no roteiro de visitas do Grupo Móvel. Os procuradores e auditores fiscais do Trabalho e policiais federais realizavam visita de fiscalização em fazendas da região quando foram alertados de que o grupo estava sendo explorado na fazenda Boa Esperança.
Carlos Alberto Tostes, que se apresentou como gerente da fazenda e é irmão da proprietária Maria Isabel Tostes, afirmou ao Grupo Móvel desconhecer o fato de que submetia os trabalhadores ao trabalho forçado. Segundo informou, a carvoaria era explorada por seu pai, José Luis Tostes. Este e a dona do imóvel não se encontravam no local, o que não impediu a Polícia Federal de instaurar inquérito para apurar o caso.
Os trabalhadores foram instalados em um hotel em Unaí, com as despesas pagas pelos responsáveis pela fazenda. A adolescente de 14 anos foi levada por policiais a um posto médico para verificar seu estado de saúde.
Na terça-feira (25), o Grupo Móvel interditou outra carvoaria no município, que funcionava na fazenda Nossa Senhora de Fátima. Segundo o procurador Genderson Lisboa, três trabalhadores foram advertidos a interromper a atividade devido às péssimas condições de trabalho oferecidas.
As informações são do Ministério Público do Trabalho.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/382497/visualizar/
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