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Ricupero considera exagerada discussão sobre acordo nuclear
São Paulo - O secretário-geral da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), o ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero, disse hoje considerar exagerada e desnecessária a discussão sobre um possível acordo nuclear entre Brasil e China. Isso porque, segundo ele, há outro acordo mais importante entre as duas nações e pouco comentado. "Há muito exagero no que está se falando deste acordo (nuclear). Ele é até interessante, mas hoje em dia o acordo nuclear não tem mais o significado de 20 anos atrás, quando os países esperavam que o átomo ia ser a grande fonte de energia", afirmou Ricupero.
Ele enfatizou que o acordo mais importante entre as duas nações é o acordo sobre pesquisas espaciais. "O Brasil é o único país com o qual os chineses colaboram e estão partilhando tecnologia", afirmou. "Nós já lançamos dois satélites e estamos construindo um terceiro. Esse (acordo) é infinitamente, incomparavelmente mais importante, só que ninguém fala", acrescentou o secretário-geral da Unctad.
Na avaliação de Ricupero, um possível acordo nuclear entre Brasil e China ganhou dimensão exagerada por conta de que acordos nucleares carregam especulações sobre armas. "Mas não têm importância", insistiu. O secretário-geral da Unctad ressaltou, inclusive, que o fornecimento de urânio "atualmente não é uma coisa tão difícil".
Ele enfatizou que o acordo mais importante entre as duas nações é o acordo sobre pesquisas espaciais. "O Brasil é o único país com o qual os chineses colaboram e estão partilhando tecnologia", afirmou. "Nós já lançamos dois satélites e estamos construindo um terceiro. Esse (acordo) é infinitamente, incomparavelmente mais importante, só que ninguém fala", acrescentou o secretário-geral da Unctad.
Na avaliação de Ricupero, um possível acordo nuclear entre Brasil e China ganhou dimensão exagerada por conta de que acordos nucleares carregam especulações sobre armas. "Mas não têm importância", insistiu. O secretário-geral da Unctad ressaltou, inclusive, que o fornecimento de urânio "atualmente não é uma coisa tão difícil".
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/382551/visualizar/
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