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Nacional
Quinta - 27 de Maio de 2004 às 12:07

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A CPI da Assembléia do Rio de Janeiro pediu à Justiça, ontem, a quebra do sigilo bancário do ex-presidente da Loterj carioca e ex-assessor da Casa Civil, Waldomiro Diniz.

Waldomiro foi indicado presidente da Loterj pelo então governador do Rio, Anthony Garotinho. Durante o período em que dirigiu a Loterj, entre 2001 e 2003, Waldomiro apresentou gastos muito acima de seu salário na empresa, em torno de R$4 mil.

Para justificar os gastos, Waldomiro disse que recebia uma ajuda de custo no valor de R$ 8mil da Fundação Parque de Alta Tecnologia de Petrópolis. A Fundação, no entanto, nega que tenha feito qualquer depósito na conta de Waldomiro.

Para esclarecer a questão, a CPI quer analisar a movimentação financeira de Waldomiro Diniz. A CPI suspeita que o dinheiro que Waldomiro usava para manter seu padrão de vida era, na verdade, fruto de cobrança de propinas e corrupção.

Há dois meses, a CPI pediu a quebra do sigilo telefônico de Diniz e nenhuma irregularidade ou informação comprometedora foi encontrada. A CPI já anunciou que pretende pedir a quebra do sigilo telefônico de outras linhas usadas pelo ex-assessor da Casa Civil.




Fonte: Terra

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