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Integrantes da máfia do sangue tentaram movimentar recursos
O Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional detectou tentativas de movimentação bancária suspeita de envolvidos na máfia do sangue. A informação é da secretária nacional de Justiça, Cláudia Chagas, sem especificar se as tentativas de movimentação de dinheiro ocorreram antes ou após a prisão dos 17 suspeitos de participação no esquema. ?Foram recentes?, limitou-se a dizer a secretária.
Das pessoas que tiveram prisão decretada pela Justiça Federal, 14 estão detidas e três já foram liberadas por terem colaborado com as investigações. O único suspeito que permanecia foragido, o empresário Marcos Jorge Chaim, entregou-se hoje à Polícia Federal. A estimativa é que fraudes na compra de hemoderivados para o Ministério da Saúde teriam causado um prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões aos cofres públicos entre 1990 e 2002.
?Tanto a polícia quanto o Ministério da Justiça, o Banco Central, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e o Ministério Público têm trocado informações e nós estamos agindo com rapidez para impedir esses saques. Esses bens estão indisponíveis, essas pessoas estão com as contas bloqueadas, mas existe essa tentativa?, revelou Cláudia Chagas, após assinatura de convênio com a Fundação Getúlio Vargas para estimular, nos meios acadêmicos e de pesquisa, o debate sobre a lavagem de dinheiro.
Após a solenidade, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse que a investigação sobre o esquema, desvendado pela Operação Vampiro, da Polícia Federal, é complexa e envolve a articulação entre ações. ?Estamos fazendo um trabalho integrado, que visa os vários aspectos da questão. Um é a repressão, é punir quem fez para que não se faça mais. Outro é a identificação dos prejuízos e da cartelização que permitiu isso e outro é a tentativa da recuperação dos ativos?, explicou.
Bastos reiterou que o combate à corrupção e ao crime organizado só se dará, de fato, com o enfrentamento da lavagem de dinheiro. ?Tudo isso só se completa, só se define, só consegue resultados na medida em que o dinheiro que se esvaiu possa ser recuperado?, acrescentou.
Segundo ele, é neste contexto que a parceria com a Fundação Getúlio Vargas, firmada hoje, insere-se, de maneira a contribuir para que no Brasil possa ser criada a cultura de combate à lavagem de dinheiro?.
O acordo, feito com a Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, compreende ações de parceria científica e intercâmbio de informações. Equipes da instituição e do ministério vão estudar o funcionamento, na prática, dos mecanismos de combate à lavagem de dinheiro, além de identificar gargalos que impedem avanços tanto na área operacional como legislativa. A parceria prevê ainda o treinamento e a capacitação de profissionais envolvidos na repressão e prevenção dessa atividade criminosa, como membros do Judiciário, Ministério Público, Receita Federal e das polícias. O objetivo é identificar mais rapidamente a prática criminosa e punir com maior agilidade os responsáveis.
Das pessoas que tiveram prisão decretada pela Justiça Federal, 14 estão detidas e três já foram liberadas por terem colaborado com as investigações. O único suspeito que permanecia foragido, o empresário Marcos Jorge Chaim, entregou-se hoje à Polícia Federal. A estimativa é que fraudes na compra de hemoderivados para o Ministério da Saúde teriam causado um prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões aos cofres públicos entre 1990 e 2002.
?Tanto a polícia quanto o Ministério da Justiça, o Banco Central, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e o Ministério Público têm trocado informações e nós estamos agindo com rapidez para impedir esses saques. Esses bens estão indisponíveis, essas pessoas estão com as contas bloqueadas, mas existe essa tentativa?, revelou Cláudia Chagas, após assinatura de convênio com a Fundação Getúlio Vargas para estimular, nos meios acadêmicos e de pesquisa, o debate sobre a lavagem de dinheiro.
Após a solenidade, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse que a investigação sobre o esquema, desvendado pela Operação Vampiro, da Polícia Federal, é complexa e envolve a articulação entre ações. ?Estamos fazendo um trabalho integrado, que visa os vários aspectos da questão. Um é a repressão, é punir quem fez para que não se faça mais. Outro é a identificação dos prejuízos e da cartelização que permitiu isso e outro é a tentativa da recuperação dos ativos?, explicou.
Bastos reiterou que o combate à corrupção e ao crime organizado só se dará, de fato, com o enfrentamento da lavagem de dinheiro. ?Tudo isso só se completa, só se define, só consegue resultados na medida em que o dinheiro que se esvaiu possa ser recuperado?, acrescentou.
Segundo ele, é neste contexto que a parceria com a Fundação Getúlio Vargas, firmada hoje, insere-se, de maneira a contribuir para que no Brasil possa ser criada a cultura de combate à lavagem de dinheiro?.
O acordo, feito com a Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, compreende ações de parceria científica e intercâmbio de informações. Equipes da instituição e do ministério vão estudar o funcionamento, na prática, dos mecanismos de combate à lavagem de dinheiro, além de identificar gargalos que impedem avanços tanto na área operacional como legislativa. A parceria prevê ainda o treinamento e a capacitação de profissionais envolvidos na repressão e prevenção dessa atividade criminosa, como membros do Judiciário, Ministério Público, Receita Federal e das polícias. O objetivo é identificar mais rapidamente a prática criminosa e punir com maior agilidade os responsáveis.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/382607/visualizar/
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