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Mônica nega participação no assassinato dos irmãos Araújo
A empresária rural Mônica Marchett negou, agora a pouco, sua participação nos assassinatos dos irmãos Brandão Araújo Filho e José Carlos Machado de Araújo. Em interrogatório na 4ª Vara Criminal de Rondonópolis, Mônica chegou a dizer que só tomou conhecimento da morte dos dois quando foi chamada a depor na Delegacia Municipal em inquérito que apurava a execução dos dois irmãos. Ela também não reconheceu a sua assinatura no documento do Gol de sua propriedade que teria sido repassado ao ex-soldado PM Célio Alves como pagamento pela execução de José Carlos.
Mônica é apontada como um dos mandantes dos crimes, que envolve disputa de terras entre a família Marchett e os Araújo em Itiquira, na região conhecida como “Mineirinho”. Além dela, estão denunciados pelo Ministério Público o ex-cabo PM Hércules Agostinho, que assumiu a autoria dos crimes, o ex-soldado Célio (que intermediou a contratação de Hércules), o capitão PM Marcos Divino (que teria dado suporte aos crimes) e o pai de Mônica Marchett, Sérgio Marchett, também apontado como mandante dos assassinatos.
Brandão Araújo Filho e José Carlos Machado de Araújo foram executados com vários tiros no centro de Rondonópolis entre agosto de 1999 e dezembro de 2000.
A empresária Mônica Marchett chegou ao Fórum de Rondonópolis por volta das 14 horas, horário marcado para o seu interrogatório. Estava acompanhada dos advogados Sílvio Guilhen Lopes, Ronaldo Marzagão e Jeancarlo Ribeiro, além do marido. Do lado de fora, um fotógrafo e um cinegrafista registravam o trabalho da imprensa, numa ação considerada pelos jornalistas como uma tentativa de intimidação. A assessoria da empresária afirmou que o cinegrafista e o fotógrafo teriam sido requisitados pelos advogados de Mônica, mas ao final do interrogatório, o advogado Sílvio Guilhen Lopes negou que tivesse pedido o registro do trabalho dos jornalistas.
Ao sair da 4ª Vara Criminal, Mônica se recusou a falar com a imprensa. Seguida pelos jornalistas, deteve-se a dizer que era inocente. Entrou no carro e foi embora.
O advogado Sílvio Guilhen disse ter certeza da inocência de sua cliente e que o nome de Mônica Marchett será retirada do processo. Ele também garantiu que a assinatura no documento do Gol não é de sua cliente. ‘É uma falsificação grosseira”, disse ele.
A promotora Lindinalva Corrêa considerou como “extrema” a atitude de Mônica Marchett de negar que tivesse conhecimento sequer da morte dos irmãos Araújo anos depois da execução dos dois. Ela também avaliou que Mônica não esclareceu alguns fatos importantes no processo, como a sua assinatura no documento do Gol dado a Célio Alves, apesar do exame pericial confirma ser dela a assinatura. “Vamos aguardar os demais depoimentos”, disse a promotora.
A juíza Mônica Catarina Siqueira disse agora a pouco que o depoimento de Mônica Marchett foi tranqüilo. “Ela negou a participação nos crimes e disse que a assinatura no documento não é dela”. A juíza lembrou que a assinatura de Mônica foi confirmada por exame pericial feito ainda na fase do inquérito.
Segundo Mônica Catarina, os próximos passos do processo envolvem o interrogatório por carta rogatória do empresário Sérgio Marchett, que mora na Bolívia. Para isso, a carta deve ser traduzida para o espanhol e enviada para o País vizinho pelo Ministério das Relações Exteriores.
Em Cuiabá, devem ser interrogados o ex-cabo Hércules (que apontou os proprietários da Sementes Mônica como os mandantes dos crimes), o ex-soldado Célio e o capitão PM Marcos Divino.
Mônica é apontada como um dos mandantes dos crimes, que envolve disputa de terras entre a família Marchett e os Araújo em Itiquira, na região conhecida como “Mineirinho”. Além dela, estão denunciados pelo Ministério Público o ex-cabo PM Hércules Agostinho, que assumiu a autoria dos crimes, o ex-soldado Célio (que intermediou a contratação de Hércules), o capitão PM Marcos Divino (que teria dado suporte aos crimes) e o pai de Mônica Marchett, Sérgio Marchett, também apontado como mandante dos assassinatos.
Brandão Araújo Filho e José Carlos Machado de Araújo foram executados com vários tiros no centro de Rondonópolis entre agosto de 1999 e dezembro de 2000.
A empresária Mônica Marchett chegou ao Fórum de Rondonópolis por volta das 14 horas, horário marcado para o seu interrogatório. Estava acompanhada dos advogados Sílvio Guilhen Lopes, Ronaldo Marzagão e Jeancarlo Ribeiro, além do marido. Do lado de fora, um fotógrafo e um cinegrafista registravam o trabalho da imprensa, numa ação considerada pelos jornalistas como uma tentativa de intimidação. A assessoria da empresária afirmou que o cinegrafista e o fotógrafo teriam sido requisitados pelos advogados de Mônica, mas ao final do interrogatório, o advogado Sílvio Guilhen Lopes negou que tivesse pedido o registro do trabalho dos jornalistas.
Ao sair da 4ª Vara Criminal, Mônica se recusou a falar com a imprensa. Seguida pelos jornalistas, deteve-se a dizer que era inocente. Entrou no carro e foi embora.
O advogado Sílvio Guilhen disse ter certeza da inocência de sua cliente e que o nome de Mônica Marchett será retirada do processo. Ele também garantiu que a assinatura no documento do Gol não é de sua cliente. ‘É uma falsificação grosseira”, disse ele.
A promotora Lindinalva Corrêa considerou como “extrema” a atitude de Mônica Marchett de negar que tivesse conhecimento sequer da morte dos irmãos Araújo anos depois da execução dos dois. Ela também avaliou que Mônica não esclareceu alguns fatos importantes no processo, como a sua assinatura no documento do Gol dado a Célio Alves, apesar do exame pericial confirma ser dela a assinatura. “Vamos aguardar os demais depoimentos”, disse a promotora.
A juíza Mônica Catarina Siqueira disse agora a pouco que o depoimento de Mônica Marchett foi tranqüilo. “Ela negou a participação nos crimes e disse que a assinatura no documento não é dela”. A juíza lembrou que a assinatura de Mônica foi confirmada por exame pericial feito ainda na fase do inquérito.
Segundo Mônica Catarina, os próximos passos do processo envolvem o interrogatório por carta rogatória do empresário Sérgio Marchett, que mora na Bolívia. Para isso, a carta deve ser traduzida para o espanhol e enviada para o País vizinho pelo Ministério das Relações Exteriores.
Em Cuiabá, devem ser interrogados o ex-cabo Hércules (que apontou os proprietários da Sementes Mônica como os mandantes dos crimes), o ex-soldado Célio e o capitão PM Marcos Divino.
Fonte:
Primeira Hora
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/382634/visualizar/
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