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Último envolvido na máfia do sangue se entrega
O último suspeito de integrar a máfia do sangue que estava foragido da Justiça, Marcos Jorge Chaim, entregou-se hoje, às 5h, na Superintendência Regional da Polícia Federal, em Brasília.
Acompanhado de dois advogados, Chaim foi preso pelo delegado de plantão e encaminhado à carceragem, onde ficará detido para ser ouvido juntamente com os outros acusados nos processos de licitação de hemoderivados no Ministério da Saúde.
Ontem, a Polícia Federal ouviu o depoimento de Francisco Danúbio Honorato. Hoje, será a vez de Eduardo Passos Pedrosa, sócio-proprietário da empresa Phoenix de Segurança Patrimonial, juntamente com Lourenço Rommel Peixoto, considerado pela Polícia Federal como um dos cabeças da máfia do sangue.
A Operação Vampiro foi deflagrada pela Polícia Federal na última quarta-feira (19) em Brasília, Rio e São Paulo. Dezessete mandados de prisão foram expedidos. As investigações começaram em março do ano passado, a pedido do ministro da Saúde, Humberto Costa.
De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Federal, a investigações prosseguem e os delegados continuam ouvindo os envolvidos, analisando os documentos e cruzando as informações. Os dados serão confrontados com o material obtido na fase da investigação, como as ligações grampeadas e as imagens colhidas pela inteligência da Polícia Federal.
Parlamentar acredita em fraude nos Estados
Há indícios de que as fraudes no Ministério da Saúde têm ramificações nos estados, segundo o deputado Paulo Ruben Santiago (PT/PE), que participa da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção.
De acordo com o deputado, o Ministério Público confirma indícios de que "esta equipe que operava com fraudes em licitações e tráfico de influência e superfaturamento na compra de hemoderivados possa ter descido para seis Estados". Segundo Santiago, pelo menos três estados já foram nominados: Minas Gerais, Pernambuco e Paraná.
Para o parlamentar, que falou nesta manhã ao canal NBR, o canal a cabo da Radiobrás, existem evidências de que as empresas buscavam ramificações nos "stados. "Uma das empresas denunciadas, a Octapharma, uma empresa suíça, há algum tempo esteve no Estado de Pernambuco e chegou a propor uma parceria com o Estado através do Instituto de Hemoterapia de Pernambuco, o Hemope, para a montagem de uma fábrica de hemoderivados", afirmou.
Ruben Santiago acredita que o interesse da empresa em um estado da Federação traz "indícios de que essa estrutura de fraude, tráfico de influência e superfaturamento também possa ter ocorrido em outras unidades". O representante da frente parlamentar avalia que "o sistema de saúde é uma máquina de compras" e que, portanto, "há suspeitas sobre outros contratos e outras áreas que merecerão ser investigadas".
Conforme informou o parlamentar, tramitam no Congresso Nacional projetos que ampliam a Lei de Responsabilidade Fiscal exigindo a prestação de contas na Internet dos empenhos, das licitações realizadas e dos valores unitários dos produtos e serviços adquiridos ou contratados.
"Se não há um controle interno rígido e se não há um controle externo com todas as compras, todos os empenhos pagos, todos os editais de licitação disponíveis na Internet, para que qualquer cidadão, empresa concorrente, ou órgão de controle possa preventivamente ter essa fiscalização, comparando preços por exemplo, fica muito mais difícil combater as fraudes e as irregularidades", defendeu.
Acompanhado de dois advogados, Chaim foi preso pelo delegado de plantão e encaminhado à carceragem, onde ficará detido para ser ouvido juntamente com os outros acusados nos processos de licitação de hemoderivados no Ministério da Saúde.
Ontem, a Polícia Federal ouviu o depoimento de Francisco Danúbio Honorato. Hoje, será a vez de Eduardo Passos Pedrosa, sócio-proprietário da empresa Phoenix de Segurança Patrimonial, juntamente com Lourenço Rommel Peixoto, considerado pela Polícia Federal como um dos cabeças da máfia do sangue.
A Operação Vampiro foi deflagrada pela Polícia Federal na última quarta-feira (19) em Brasília, Rio e São Paulo. Dezessete mandados de prisão foram expedidos. As investigações começaram em março do ano passado, a pedido do ministro da Saúde, Humberto Costa.
De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Federal, a investigações prosseguem e os delegados continuam ouvindo os envolvidos, analisando os documentos e cruzando as informações. Os dados serão confrontados com o material obtido na fase da investigação, como as ligações grampeadas e as imagens colhidas pela inteligência da Polícia Federal.
Parlamentar acredita em fraude nos Estados
Há indícios de que as fraudes no Ministério da Saúde têm ramificações nos estados, segundo o deputado Paulo Ruben Santiago (PT/PE), que participa da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção.
De acordo com o deputado, o Ministério Público confirma indícios de que "esta equipe que operava com fraudes em licitações e tráfico de influência e superfaturamento na compra de hemoderivados possa ter descido para seis Estados". Segundo Santiago, pelo menos três estados já foram nominados: Minas Gerais, Pernambuco e Paraná.
Para o parlamentar, que falou nesta manhã ao canal NBR, o canal a cabo da Radiobrás, existem evidências de que as empresas buscavam ramificações nos "stados. "Uma das empresas denunciadas, a Octapharma, uma empresa suíça, há algum tempo esteve no Estado de Pernambuco e chegou a propor uma parceria com o Estado através do Instituto de Hemoterapia de Pernambuco, o Hemope, para a montagem de uma fábrica de hemoderivados", afirmou.
Ruben Santiago acredita que o interesse da empresa em um estado da Federação traz "indícios de que essa estrutura de fraude, tráfico de influência e superfaturamento também possa ter ocorrido em outras unidades". O representante da frente parlamentar avalia que "o sistema de saúde é uma máquina de compras" e que, portanto, "há suspeitas sobre outros contratos e outras áreas que merecerão ser investigadas".
Conforme informou o parlamentar, tramitam no Congresso Nacional projetos que ampliam a Lei de Responsabilidade Fiscal exigindo a prestação de contas na Internet dos empenhos, das licitações realizadas e dos valores unitários dos produtos e serviços adquiridos ou contratados.
"Se não há um controle interno rígido e se não há um controle externo com todas as compras, todos os empenhos pagos, todos os editais de licitação disponíveis na Internet, para que qualquer cidadão, empresa concorrente, ou órgão de controle possa preventivamente ter essa fiscalização, comparando preços por exemplo, fica muito mais difícil combater as fraudes e as irregularidades", defendeu.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/382668/visualizar/
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