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Educação/Vestibular
Terça - 25 de Maio de 2004 às 19:53
Por: Mara Carnevale

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A secretária de Estado de Educação, Ana Carla Muniz, passou a maior parte da manhã de hoje (25.05), visitando o Complexo Pomeri, que é administrado pela secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Ela estava acompanhada do secretário adjunto, Antonio Carlos Maximo, da superintendente de Ensino e Currículo, Zileide Lucinda dos Santos e técnicos da Seduc.

A equipe foi recebida pela superintendente do Centro Sócio Educativo do Pomeri, Maria Aparecida Culturato Ferreira, pelo promotor, José Antônio Borges Pereira, e a defensora pública da Infância e Juventude, Alenir Auxiliadora Ferreira da Silva.

A visita serviu para a equipe da Seduc conhecer a realidade do Complexo, e as obras que precisam ser executadas no órgão. Seduc e Sejusp estão acertando o início da construção de duas salas de aula, além da reforma de uma ala administrativa, construção de uma quadra coberta e uma piscina semi-olímpica.

Hoje a Escola Estadual Meninos do Futuro, que funciona dentro do Complexo, atende 109 adolescentes de 12 a 18 anos, da 1ºá 8º série. Dos 109 alunos, apenas dez são do sexo feminino.

De acordo com a superintendente do Pomeri, o maior problema da instituição é a falta de funcionários e a capacitação dos mesmos. “Este problema será resolvido, com a contratação dos concursados e a capacitação que ocorrerá em junho”, afirmou ela.

Hoje a instituição desenvolve aulas de violão e flauta, dança e artes plásticas, e conta com médico, psicóloga e psiquiatra. “Precisamos de mais atividades para que os adolescentes tenham ocupação no dia-a-dia”, disse Maria Aparecida.

PESQUISA - Este ano, o Pomeri passou por quatro rebeliões, sendo que a última ocorreu no mês passado. Os adolescentes cumprem pena de no mínimo três meses e no máximo três anos. Segundo dados do Pomeri, o adolescente fica no mínimo seis meses na instituição, e a maioria é reincidente. Segundo a superintendente, uma das metas é descentralizar o complexo, abrindo unidades em vários pólos no Estado.

Uma pesquisa realizada pelo órgão apontou que 59% dos adolescentes internos são viciados em maconha, 15% em cocaína, 23% pasta básica, 8% em cola e 2% crack, sendo que 73% são viciados em cigarro.





Fonte: Secom - MT

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