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Bolívia perde o quarto ministro da Energia em sete meses
La Paz - O ministro da Energia da Bolívia, Xavier Nogales, renunciou em meio às pressões pela nacionalização da indústria do petróleo. Nogales, que permaneceu menos de dois meses no cargo, é o quarto titular a deixar o ministério em sete meses, desde a derrubada do presidente Gonzalo Sanchez de Lozada em outubro.
O presidente, Carlos Mesa, aceitou a renúncia na noite de ontem, mas pediu a Nogales que continue no cargo até a indicação de um novo ministro, segundo o porta-voz da presidência, Osvaldo Candia informou à Associated Press. Ainda não há previsão para o anúncio do substituto e Nogales não divulgou os motivos de sua saída. No entanto, ele discordou publicamente de alguns aspectos do plebiscito de 18 de julho, marcado por Mesa, para que os eleitores decidam o que fazer com as fontes energéticas da Bolívia.
A pasta da Energia se mostrou o maior ponto de conflito para Mesa, que enfrenta pressões dos movimentos trabalhistas para nacionalizar a indústria do petróleo. O governo diz que exportar gás natural é essencial para o desenvolvimento do país, mas grupos indígenas, de trabalhadores e políticos se opõem, dizendo que a fonte deve ser industrializada na Bolívia. A controvérsia sobre o destino do gás natural ficou no centro dos protestos que levaram à queda do governo de Sanchez de Lozada no ano passado.
O presidente, Carlos Mesa, aceitou a renúncia na noite de ontem, mas pediu a Nogales que continue no cargo até a indicação de um novo ministro, segundo o porta-voz da presidência, Osvaldo Candia informou à Associated Press. Ainda não há previsão para o anúncio do substituto e Nogales não divulgou os motivos de sua saída. No entanto, ele discordou publicamente de alguns aspectos do plebiscito de 18 de julho, marcado por Mesa, para que os eleitores decidam o que fazer com as fontes energéticas da Bolívia.
A pasta da Energia se mostrou o maior ponto de conflito para Mesa, que enfrenta pressões dos movimentos trabalhistas para nacionalizar a indústria do petróleo. O governo diz que exportar gás natural é essencial para o desenvolvimento do país, mas grupos indígenas, de trabalhadores e políticos se opõem, dizendo que a fonte deve ser industrializada na Bolívia. A controvérsia sobre o destino do gás natural ficou no centro dos protestos que levaram à queda do governo de Sanchez de Lozada no ano passado.
Fonte:
Dow Jones
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/382752/visualizar/
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