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Promotoria teme que Michael Jackson fuja dos EUA
Los Angeles - A promotoria do caso Michael Jackson está tentando barrar a tentativa de o pop star reduzir o valor de sua fiança, estipulada em US$ 3 milhões. Para tanto, argumenta que o cantor pode estar planejando fugir do país. Conforme um documento revelado ontem, saído do escritório do promotor Tom Sneddon, a imensa fortuna de Jackson pede como contrapartida uma fiança igualmente vultosa, que garanta sua presença no tribunal e, se condenado, o cumprimento da sentença. "A tentação de fugir deve certamente ser grande", diz a moção, escrita por Gerald McC. Franklin. A equipe de Jackson não comentou o assunto.
O documento lembra o caso de Andrew Luster, herdeiro da Max Factor, que fugiu para o México - onde depois foi captuado - durante um processo em que era acusado de estupro, "apesar da fiança de US$ 1 milhão". Reconhece o texto que a fiança máxima para um caso deste tipo é de US$ 435 mil, mas argumenta que Michael Jackson não é um réu comum, e que, portanto, o valor previsto não se aplica.
Na sexta-feira, um outro documento, desta vez apresentado pela defesa de Michael Jackson, revelou que o indiciamento do pop star inclui o nome de mais cinco envolvidos no caso. "O indiciamento supõe uma elaborada conspiração", diz o comunicado, escrito pelo advogado Steve Cochran. Cinco dos supostos cúmplices têm seus nomes citados pelo Grande Júri - mas não revelados pelo documento -, e há outros mais não-identificados. A revelação do número de envolvidos é uma resposta à crescente pressão da mídia por informações a respeito da tramitação do processo. Embora condene o "frenesi da mídia", o texto divulgado na sexta argumenta ser injusto que a mídia seja saturada apenas com a visão da promotoria.
O documento lembra o caso de Andrew Luster, herdeiro da Max Factor, que fugiu para o México - onde depois foi captuado - durante um processo em que era acusado de estupro, "apesar da fiança de US$ 1 milhão". Reconhece o texto que a fiança máxima para um caso deste tipo é de US$ 435 mil, mas argumenta que Michael Jackson não é um réu comum, e que, portanto, o valor previsto não se aplica.
Na sexta-feira, um outro documento, desta vez apresentado pela defesa de Michael Jackson, revelou que o indiciamento do pop star inclui o nome de mais cinco envolvidos no caso. "O indiciamento supõe uma elaborada conspiração", diz o comunicado, escrito pelo advogado Steve Cochran. Cinco dos supostos cúmplices têm seus nomes citados pelo Grande Júri - mas não revelados pelo documento -, e há outros mais não-identificados. A revelação do número de envolvidos é uma resposta à crescente pressão da mídia por informações a respeito da tramitação do processo. Embora condene o "frenesi da mídia", o texto divulgado na sexta argumenta ser injusto que a mídia seja saturada apenas com a visão da promotoria.
Fonte:
AE - AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/382924/visualizar/
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