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Economia
Segunda - 24 de Maio de 2004 às 13:11
Por: Cynthia Deocledt

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Nova York - Os contratos futuros do petróleo cru abriram em alta na New York Mercantile Exchange (Nymex), com especulações de que o aumento de produção sugerido pela Arábia Saudita não será suficiente para atender a demanda global e ainda manter capacidade de produção disponível para situações de inesperada escassez, segundo a Dow Jones.

Às 12h07 (horário de Brasília), o contrato de julho do petróleo cru superava US$ 41,00 o barril, operando em US$ 41,25 na Nymex, alta de US$ 1,32 (3,30%). O contrato do petróleo brent subia US$ 1,23 (3,37%), para US$ 37,74 o barril.

No Brasil, o dólar comercial reduziu seu movimento de queda. Às 12h09, a moeda norte-americana estava no patamar máximo desta segunda-feira, cotado a R$ 3,1920, em baixa de 0,09% em relação aos últimos negócios de sexta-feira. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em alta de 0,60%.

Arábia Saudita

Entre todos os países que compõem a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Arábia Saudita é um dos poucos com capacidade de produção disponível. Assim mesmo, o país já indicou no fim de semana que irá chegar próximo do total de seu limite sustentável de produção, de 10,5 milhões, se seus importadores assim demandarem.

O The Wall Street Journal destaca na edição desta segunda-feira que as autoridades sauditas estão colocando em andamento um programa para ativar novos campos de petróleo, permitindo aumentar a 11,3 milhões de barris diários sua produção. Na sexta-feira, a Arábia Saudita informou que sua produção já foi ampliada para 9,1 milhões de barris diários, cerca de 10% acima do volume exportado em abril.

Segundo uma agência de notícias internacional, com o fornecimento de 10,5 milhões de barris ao dia, os sauditas excederiam em 37% sua cota de produção dentro da Opep. A proposta saudita de aumentar o teto de produção da Opep em até 2,5 milhões de barris por dia foi apresentada no sábado ao grupo, em encontro paralelo ao Fórum Internacional de Energia, mas não houve consenso. Uma decisão deverá ser tomada na reunião formal da Opep, em 3 de junho em Beirute.




Fonte: Estadão.com

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