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Biossegurança pode ir ao plenário do Senado nesta semana
Brasília - A atenção dos cientistas e pesquisadores estará voltada para o Congresso Nacional nesta semana. É que pode ser votado no plenário do Senado o projeto de Lei de Biossegurança, que regulamenta questões relacionadas aos organismos geneticamente modificados e pesquisas com células-tronco.
Apesar de o projeto estar parado no Congresso desde fevereiro, quando foi aprovado pelos deputados, a expectativa do governo é de tramitação rápida. Acordo entre os líderes dos partidos no Senado evitará que a proposta seja analisada em pelos menos três comissões e permitirá que vá direto a plenário.
Ruralistas
Após reunião com a bancada ruralista, que tem muito interesse pelas regras para os transgênicos, o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo disse no fim de semana que o Executivo aposta na aprovação do projeto ainda no primeiro semestre, possivelmente até 15 de junho.
"A matéria precisa ser votada em tempo para que o governo não seja obrigado a editar uma outra medida provisória", afirmou Rebelo.
No ano passado, o governo foi forçado a editar duas medidas provisórias para permitir o plantio e a comercialização de soja geneticamente modificada porque não havia legislação para regulamentar esses produtos. Em algumas regiões do Rio Grande do Sul, o plantio da próxima safra começa em setembro.
Poder limitado
Nos últimos dias, a bancada ruralista marcou posição e enfatizou que pretende reiniciar as discussões do projeto, a partir do relatório do então deputado Rebelo. O texto do atual ministro dava à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) a palavra final sobre a venda de transgênicos.
No entanto, os deputados ligados a grupos ambientalistas e órgãos de defesa do consumidor venceram a votação na Câmara e foi aprovado o texto de autoria do deputado Renildo Calheiros (PCdoB-PE).
O relatório de Calheiros limita o poder da CTNBio, que terá liberdade apenas para liberar pesquisas. As liberações para plantio comercial dependerão também das áreas técnicas do governo, como Ibama e Anvisa.
Apesar de o projeto estar parado no Congresso desde fevereiro, quando foi aprovado pelos deputados, a expectativa do governo é de tramitação rápida. Acordo entre os líderes dos partidos no Senado evitará que a proposta seja analisada em pelos menos três comissões e permitirá que vá direto a plenário.
Ruralistas
Após reunião com a bancada ruralista, que tem muito interesse pelas regras para os transgênicos, o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo disse no fim de semana que o Executivo aposta na aprovação do projeto ainda no primeiro semestre, possivelmente até 15 de junho.
"A matéria precisa ser votada em tempo para que o governo não seja obrigado a editar uma outra medida provisória", afirmou Rebelo.
No ano passado, o governo foi forçado a editar duas medidas provisórias para permitir o plantio e a comercialização de soja geneticamente modificada porque não havia legislação para regulamentar esses produtos. Em algumas regiões do Rio Grande do Sul, o plantio da próxima safra começa em setembro.
Poder limitado
Nos últimos dias, a bancada ruralista marcou posição e enfatizou que pretende reiniciar as discussões do projeto, a partir do relatório do então deputado Rebelo. O texto do atual ministro dava à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) a palavra final sobre a venda de transgênicos.
No entanto, os deputados ligados a grupos ambientalistas e órgãos de defesa do consumidor venceram a votação na Câmara e foi aprovado o texto de autoria do deputado Renildo Calheiros (PCdoB-PE).
O relatório de Calheiros limita o poder da CTNBio, que terá liberdade apenas para liberar pesquisas. As liberações para plantio comercial dependerão também das áreas técnicas do governo, como Ibama e Anvisa.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/382956/visualizar/
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